O lago da Barragem do Bacanga foi palco, no último sábado, 20, do lançamento do projeto Lagoa Nova. Encabeçado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o projeto tem parceria com instituições públicas e entidades da sociedade civil organizada.
Com o apoio do vereador Álvaro Pires (PMN), da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, do Comitê Gestor da Limpeza Urbana, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, do Batalhão da Polícia Ambiental e do Instituto Ecomuseu do Sítio do Físico, o mutirão contou com a participação da Brigada Voluntária Ambiental composta por jovens do bairro Coroadinho.
Segundo o arqueólogo Arkley Bandeira, assessor-chefe da Assessoria de Representação Institucional da UFMA, o projeto tem por objetivo planejar, elaborar e implantar ações de sustentabilidade socioambiental e cultural ao longo do Rio Bacanga. “Essa área da sede náutica é da Universidade, mas ela é de um interesse maior, de interesse da comunidade. O projeto Lagoa Nova foi pensado para ser executado em 5 anos, com ações de curto, médio e longo prazo e temos como fio norteador a conservação e sustentabilidade dessa região”, explicou o assessor.
Arkley Bandeira disse ainda que a Universidade dará o suporte técnico com a missão de implementar projetos de melhorias contínuas, boas práticas ambientais e sociais, para desenvolver a cultura, o lazer, o esporte, o turismo, a pesquisa científica e a economia criativa local.
Para Sérgio Gabriel, de 13 anos, integrante da Brigada Voluntária Ambiental, é importante preservar o meio ambiente. “Se não preservarmos, teremos rios poluídos, os animais ficam sem comida. Sem o meio ambiente não temos vida”, disse o brigadista.
Entre as ações, que serão efetuadas ao longo dos 5 anos de execução do projeto, estão: a identificação dos pontos de poluição e desmatamentos ao redor do rio; o monitoramento da qualidade da água; a intensificação das fiscalizações, junto ao poder público e à comunidade; e o incentivo ao lazer, esporte, turismo e ações comunitárias na região.
Para alcançar essas metas, a Universidade mobilizará entidades públicas e privadas e a comunidade universitária, envolvendo estudantes e pesquisadores da instituição, nas áreas de Oceanografia, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Pesca e Turismo.
O vereador Álvaro Pires mostrou indignação com a situação do local. “Não podemos deixar esse local tão importante, para a comunidade e para a Universidade, se deteriorar assim. Estou me colocando à disposição para buscar mais apoios, seja a nível estadual e federal, para que possamos reverter esses danos ao meio ambiente”, disse o vereador.
A área da sede náutica apresenta um grave assoreamento. Parte do muro de contenção caiu e avança para o terreno da sede.
Álvaro Pires convocou o Comitê Gestor de Limpeza Urbana e a Secretaria Municipal de Meio, que encaminharam equipes da limpeza urbana municipal para fazer a capina e retirada de resíduos sólidos do entorno da sede náutica da UFMA.
Sobre o Rio Bacanga e o Projeto Lagoa Nova
O Rio Bacanga é o segundo rio mais importante da ilha. Nasce na cidade de São Luís e deságua na baía de São Marcos. Possui uma rica biodiversidade ligada aos manguezais, porém, sofre com a poluição, o desmatamento, as queimadas, a ocupação indevida, o assoreamento, entre outros graves problemas que ameaçam a vida do rio e preocupa os moradores ao longo de seu curso.
O projeto Lagoa Nova terá como foco a proteção ambiental, a infraestrutura e o urbanismo na região. Entre as ações planejadas, estão identificar os pontos de poluição e desmatamentos ao redor do rio, incentivar o lazer, ações comunitárias na região, intensificar as fiscalizações perante o poder público e a comunidade, e monitorar a qualidade da água do rio.
Para alcançar essas metas, serão mobilizadas entidades públicas e privadas e a comunidade universitária, envolvendo estudantes e pesquisadores da Instituição nas áreas de oceanografia, engenharia ambiental, engenharia civil, engenharia de pesca e turismo. Rio Bacanga. “Essa área da sede náutica é da Universidade, mas ela é de um interesse maior, de interesse da comunidade. O projeto Lagoa Nova, foi pensado para ser executado em 5 anos, com ações de curto, médio e longo prazo e temos como fio norteador a conservação e sustentabilidade dessa região”, explicou.