O ano letivo de 2021, na rede privada e pública de São Luís, continua sendo impactado pela pandemia da Covid-19. Um grande desafio para gestores públicos e toda comunidade estudantil. Com o objetivo de encontrar caminhos viáveis e seguros, o vereador Daniel Oliveira (PL) organizou, nesta quinta-feira (25), uma reunião, para debater com o segmento suas principais reinvindicações e, assim, por meio do diálogo, estabelecer diretrizes para a educação ludovicense, nesse novo contexto.
“Hoje é um dia muito importante para a educação da nossa cidade. Estamos construindo, juntos, um caminho para que as nossas crianças possam voltar às aulas, de forma segura e, assim, primar pela saúde de todos os envolvidos no processo educacional”, pontuou o parlamentar.
Estiveram presentes ao encontro, representantes de pais, funcionários de escolas privadas, professores; e dos proprietários de escolas de médio e pequeno porte. Também compareceram à reunião: os promotores de Justiça, Paulo Avelar, titular da 1ª Promotoria de Educação; Lindonjonson Gonçalves, titular da 2ª Promotoria de Educação; e o defensor público, Gustavo Ferreira, do Núcleo do Consumidor da DPE-MA. A iniciativa do vereador foi bem aceita pelos presentes.
“Essa reunião convocada pelo vereador Daniel, demonstra o compromisso do Legislativo Municipal em garantir um ambiente seguro, para que seja dada continuidade às aulas híbridas em São Luís. O que vimos hoje, aqui, foi uma união em prol da educação e quem sai ganhando com isso é a nossa sociedade”, destacou Marcelo de Freitas Costa Rodrigues, presidente da Associação de Pais e Alunos de Instituições de Ensino do Estado do Maranhão (ASPA-MA).
O receio dos estabelecimentos de ensino de pequeno e médio porte, é que a falta de diretrizes seguras comprometa a aprendizagem e alfabetização das crianças, o sustento dos professores e trabalhadores da educação privada, e leve à falência esses estabelecimentos, que representam 80% das escolas privadas em São Luís. “Há uma defesa mundial, que as escolas estejam abertas, porém, precisamos de segurança para todos. E essa segurança não pode ser cobrada apenas dos estabelecimentos, mas, precisa ser uma consciência conjunta, do poder público e da sociedade”, enfatizou o professor Darlon Guimarães, presidente da Associação Maranhense das Escolas Particulares (AMEP-MA).
Para o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino da Rede Particular do Maranhão, o momento é de união e, acima de tudo, de valorização dos profissionais da Educação. “Fico feliz de estar participando deste momento, no qual, vejo a preocupação do vereador Daniel e da Câmara de São Luís, com a vida dos profissionais da Educação. Apenas unidos, conseguiremos vencer esse inimigo invisível”, disse o professor Magno Sales, vice-presidente do SINTERP-MA.
Os órgãos da Justiça presentes ao evento, destacaram a importância de iniciativas como essa, no parlamento municipal, para que haja um acesso seguro à educação. “A defensoria está atuante e vigilante, nesse momento de pandemia de Covid que estamos vivendo. E estamos aqui, para que possamos contribuir com o diálogo promovido pelo parlamento municipal de São Luís”, comentou o defensor público estadual, Gustavo Ferreira.
Os promotores de Justiça, enfatizaram a importância da contínua atualização dos protocolos sanitários, bem como das legislações e fiscalizações, para que o processo educacional seja garantido, sem maiores transtornos aos envolvidos. “A complexidade do que estamos discutindo hoje, aqui, perpassa o compromisso de cada um de nós com o acesso à educação e à garantia ao direito à vida. O Ministério Público tem cumprido o seu papel institucional, e ficamos satisfeitos em saber que o legislativo municipal nos apoia e pretende criar mecanismos legislativos para nos auxiliar nessa garantia de direitos”, frisou Paulo Avelar, titular da 1ª Promotoria de Educação.