Homenagem foi proposta pelo vereador Raimundo Penha em virtude dos relevantes serviços prestados por Antônio Ferreira à São Luís
O jornalista, pedagogo e empresário Antônio Victor Ferreira Silva foi homenageado com o Título de Cidadão Ludovicense, em cerimônia na Câmara Municipal de São Luís, nesta quinta-feira (9).
EE A concessão da honraria foi proposta pelo vereador Raimundo Penha (PDT), no Decreto Legislativo n.º 005/2022. A condecoração é uma das principais honrarias concedidas pela casa legislativa e indicada a pessoas que não nasceram em São Luís, mas que contribuíram prestam relevantes serviços à cidade.
O vereador Raimundo Penha manifestou o motivo de sua indicação ao homenageado. “Toda sessão de entrega do título para mim é importante, pois eu também já recebi essa honra e fiz minha vida aqui em São Luís. O sentido desse título é o sentimento de pertencimento. Alguém que sai de sua terra natal, vem para cá para estudar e acaba ficando e contribuindo com a cidade. Igual ao Antônio Vitor também tenho essa vivência religiosa e, pela história dele, o merecimento é grande. Parabéns ao Vitor e a todos que vieram aqui prestigiar este momento, que será eternizado na memória dele e que é muito merecido”, pontuou.
O homenageado ressaltou a importância da condecoração. “Agradeço ao Penha, um amigo, um companheiro de movimento estudantil que aprendeu, cresceu e hoje, é um líder pela população. É um sinônimo de benção e credibilidade. Para mim, uma grande honra, um momento de alegria e de satisfação ser prestigiado com esse título. Me sinto acolhido, agradecido e grato”, frisou.
Natural da cidade de Capanema, no Pará, Antônio Victor Ferreira Silva tem 31 anos, é jornalista, empresário do ramo de consultoria e atuante nos serviços sociais e na defesa dos direitos humanos. Aos 16 anos, decidiu entrar para a vida religiosa, ingressando no seminário seráfico da Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo – Frades Capuchinhos do Pará, Maranhão e Amapá.
Antônio Victor tornou-se frei em 2011, recebendo a tão sonhada “batina franciscana”, das mãos do Frei José Rodrigo de Araújo (Frei Rodrigo), seu padrinho de missão, o qual também foi o padre que casou os seus pais. Serviu na missão religiosa, até que, se desvinculou-se da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, no segundo semestre de 2011. Devido à vontade de ingressar na política e na ordem social, deixou a vida religiosa e ficou a gratidão aos religiosos, por terem lhe dado o melhor que puderam não só da fé, mas também da intelectualidade.