Em seu discurso, vereadora citou a comunidade Quintas do Machado e afirmou que a Prefeitura precisa se antecipar aos fatos para evitar tragédias
O alerta de chuvas intensas no Maranhão com ventos de velocidade superior a 100 quilômetros por hora (km/h) e acumulados de carga d’água acima de 100 milímetros, segundo previsão feita pela Defesa Civil Nacional, levou a vereadora Concita Pinto (PCdoB) à tribuna da Câmara Municipal de São Luís para tratar de um problema antigo da capital maranhense: as áreas de riscos e os deslizamentos de barreiras.
Em seu pronunciamento, a parlamentar chamou atenção do poder público para ações de prevenção e cuidado com as famílias que moram na comunidade Quinta dos Machados, que enfrenta esse problema preocupante há anos, devido aos pontos de risco de deslizamentos de terra durante o período chuvoso.
“O que me traz hoje nesta tribuna é a preocupação com as chuvas que estão caindo em nossa capital. Tem muitos bairros vulneráveis que passam por problemas a cada temporal. E uma dessas comunidades é a Quinta dos Machados, onde eu atuo desde 2017, quando cheguei aqui. Em 2018, houve um desabamento e fui socorrer essa comunidade. Mas, não é como a mão do poder público. E ontem não foi diferente, pois fui acionada novamente por conta do temporal que caiu na cidade. As barreiras já começaram a quebrar e as casas estavam cheias de lama”, alertou.
Concita Pinto também ressaltou sua preocupação com o insuficiente investimento que a gestão municipal tem feito nesta localidade. Ela disse que contribui com a comunidade ajudando na retirada do mato e lixo, mas é preciso do olhar do poder público municipal.
“A gente faz o paliativo, alugando uma caçamba para retirar mato e lixo, mas é preciso do olhar do poder público municipal. Toda vez que começa a se formar chuva, a comunidade entra em desespero porque estão convivendo à mercê da falta de apoio da gestão municipal”, completou.
Ao encerrar seu discurso, a vereadora pediu ao prefeito da capital uma solução aos moradores da localidade que, durante os dias de chuva na cidade, não sabem se dormem ou se ficam acordados para prevenir eventuais situações.
“Em dias de chuva, os moradores não sabem se dormem ou se ficam vigilantes para eventuais situações. Eles moram numa área de risco e convivem diariamente com o perigo. Eu venho pedir ao prefeito Eduardo Braide para que ele possa ir lá e acompanhar a situação”, concluiu.