A honraria foi proposta pelo vereador Thyago Freitas e aprovada pelo plenário do Legislativo no ano passado
Texto: Isaías Rocha
Em reconhecimento aos serviços prestados na área da advocacia na capital maranhense, a Câmara Municipal de São Luís (CMSL) entregou em sessão solene, na tarde desta terça-feira (21), o Título de Cidadão Ludovicense ao advogado Jânio Nunes Queiroz. A honraria cumpre decreto legislativo nº 017/2022 de autoria do vereador Thyago Freitas (PRD).
Realizada no plenário Simão Estácio da Silveira, a sessão solene para a entrega da condecoração foi conduzida pelo vereador Aldir Júnior (PL), contando a presença de algumas autoridades que compuseram a mesa de honra como o delegado da Polícia Civil do Maranhão, Ronilson Moura; do conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Thiago Diaz; e da juíza de direito Joseane Bezerra, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA).
Thyago Freitas abriu a cerimônia destacando que a homenagem é mais do que justa por se tratar de pessoa com quase 18 anos de serviços prestados à capital maranhense, principalmente no atendimento das demandas ludovicenses, especialmente na advocacia com causas em favor das mães que demandam pensão alimentícia de seus filhos.
“Dr. Jânio nunca mediu esforços para ajudar o próximo, sempre acolhendo os mais necessitados. Vale destacar, que seu coração é imenso e seu escritório é muito acolhedor na advocacia pro bono, recebendo mães de família, a fim de demandar em juízo pensão alimentícia de seus filhos perante o Poder Judiciário”, declarou o autor da homenagem.
O condecorado, que estava bastante emocionado, fez questão de agradecer a Deus e ao carinho do vereador Thyago Freitas pela homenagem. Antes do agradecimento, ele recitou trechos da música “Ilha Magnética”, do cantor Cesar Nascimento. Em seguida, lembrou que o título de cidadão equipara a uma adoção oficial.
“Considero este um dos mais importantes, marcantes e inesquecíveis momentos da minha vida familiar e profissional. Afinal, não é todo dia que se recebe um título de cidadão que equipara a pessoa agraciada a uma adoção oficial”, declarou o advogado.
Em seu discurso de agradecimento, o homenageado falou da sua trajetória profissional na capital e se emocionou ao lembrar da oportunidade que teve com o Dr. Fernando Everton Martins. “Foi quem abriu as portas da advocacia pra mim”, relembrou emocionado.
Quem é ele?
Nascido no dia 02 de junho do ano de 1963, na cidade de Custódia, em Pernambuco, mudou-se para São Luís em 2004, na qualidade de vendedor, onde exerceu a referida atividade durante 0 ano e 08 meses.
Em 2005, lançou em âmbito nacional, o livro “O que uma mulher não deve dizer a um homem nem sob tortura” – (Ed. Novo Século – São Paulo), com mais de 100 mil exemplares vendidos, inclusive, ainda à venda nas principais livrarias, lojas e supermercados de todo Brasil.
Iniciou o curso de Ensino Superior na área de Direito, em junho do ano de 2005, formando-se no mês de julho do ano de 2010, pela Faculdade do Maranhão (FACAM). Em seguida, se pós-graduou em Direito Penal e Processo Penal com formação para o magistério do Ensino Superior, tornando-se Bacharel em Direito e Advogado, devidamente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Maranhão, sob o número 12.179.
Atualmente trabalha com advocacia em geral, com escritório situado na Rua Azulões, nº 01, no Jardim Renascença, Edifício Office Tower, Sala 731, na capital maranhense, onde vem desenvolvendo um importante trabalho no meio jurídico, atuando em vários casos de repercussão na advocacia ludovicense, entre eles, o incidente da Casa do Escritor Aluísio de Azevedo.
Ele, que está há 18 anos na cidade, casou com a ludovicense Luanna Amorim Teixeira Queiroz, funcionária do Banco do Brasil S/A. Jânio sempre se considerou um autêntico ludovicense, tendo muita admiração e grande apreço pela cultura regional e hospitalidade, marcas inconfundíveis deste povo.
A honraria
Ao contrário da Medalha Simão Estácio da Silveira, que homenageia pessoas que prestam relevantes serviços à capital maranhense, o Título de Cidadão Ludovicense é entregue a pessoas nascidas em outras cidades. A concessão de títulos honoríficos é feita por meio de decreto legislativo, aprovado por dois terços dos vereadores.