Discurso ressaltou propostas do mandato coletivo que tratam da promoção de direitos à população LGBT.
Texto: Ascom
O co-vereador do Coletivo Nós (PT), Jhonatan Soares em pronunciamento na sessão desta terça-feira (23), na Câmara Municipal de São Luís, destacou propostas da legenda, que tratam da promoção de direitos à população LGBT. Ele citou projetos e questionou a falta de projetos destinados a esta população. O co-vereador disse que, em quatro séculos, esta é a primeira medida voltada a este segmento, aprovada na Câmara.
“Em pesquisa nos registros desta casa legislativa, encontramos bem poucas propostas com esta temática, voltadas a este público, sobretudo, na promoção de políticas públicas. Não basta apenas instituir datas comemorativas e de reflexão sobre a população LGBT, mas sim, colocar em prática medidas que venham refletir diretamente em mais respeito, mais condições de ir e vir e mais valorização desta população”, apontou o co-vereador.
Jhonatan Soares enumerou a aprovação de propostas da legenda, que contemplam criação do Conselho Municipal LGBT; do Selo Arco-Íris (para destacar empresas que disponibilizam trabalho à população LGBT); e de lei que trata da reserva de emprego ou estágio para mulheres transexuais, travestis e homens transexuais, nas empresas privadas da capital. Ele divulgou que a proposta foi sugerida pelo movimento LGBT e destacou Lohanna Pausini, jornalista, educadora popular e coordenadora de Comunicação da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), órgão do Governo do Estado.
Elogiando a iniciativa de Lohnana Pausini, o co-vereador pontuou que ela não teve dificuldade para arrumar emprego, que tem sua formação e teve oportunidades. “Mas, ela está pensando em toda a população LGBT, que não teve as mesmas portas abertas e precisa de reconhecimento e oportunidades”, disse.
Jhonatan Soares também pontuou que a pauta do trabalho e emprego foi demandada pela comunidade LGBT. “Ficamos muito satisfeitos com esta proposição ter sido aprovada e podermos abrir oportunidades para esta população. Todos sabemos que, a comunidade LGBT está carente de políticas públicas que lhe atendam e, ao longo da existência dessa casa legislativa, em quatro séculos, nenhuma política havia sido aprovada para esta população”, aponta.