Bairro sofre com a falta de serviços essenciais como creche, escola e posto de saúde
Texto: Leandro Ferreira
A vereadora Silvana Noely (PSB) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís nesta segunda-feira (08), para falar sobre a situação dos moradores do bairro Chácara Itapiracó, que sofrem com a ausência do poder público na região.
“A Chácara Itapiracó é um local esquecido da nossa cidade. É um bairro inexistente para o poder público. É um bairro que não tem asfalto, que não tem iluminação pública, que não tem creche e nem escola, que não tem praça e nem um posto de saúde. Essa é a realidade dos moradores do bairro”, disse.
Noely informou que o bairro Chácara Itapiracó faz fronteira com o município de São José de Ribamar, mas ressaltou que a localidade pertence à capital e que, portanto, a responsabilidade de cuidar do bairro e dos serviços oferecidos aos moradores é da Prefeitura de São Luís.
“Aqui a gente vem reforçar esse pedido da comunidade, para que a Prefeitura possa ter um olhar mais atento para o bairro. Para se ter uma ideia, os moradores convivem diariamente com fezes que saem na porta de suas casas, porque não tem saneamento básico. A gente está aqui mais uma vez para apelar, implorar que o poder público possa fazer alguma coisa aos moradores da Chácara Itapiracó”, ressaltou.
Tapa-Buracos
Na oportunidade, a vereadora reforçou o pedido de recuperação de vias por meio da operação tapa-buracos para a região dos bairros COHATRAC I, II, III, IV e adjacências.
“Desde 2021, eu venho solicitando serviços de tapa-buracos para toda região do COHATRAC e COHAB. A gente não foi atendido em 2021, em 2022 e 2023, exceto no Jardim das Margaridas, que foi contemplado no ano de 2021. Aquele buraco que tinha 30 centímetros, hoje já virou uma cratera, porque se tivesse resolvido lá atrás nós não estaríamos com esse problema hoje”, pontuou.
Iluminação
Ela também solicitou que os bairros COHATRAC e COHAB sejam inseridos no programa São Luís no Led. Silvana Noely relatou que os moradores estão sofrendo com a falta de segurança e os problemas de iluminação pública facilitam a ação dos bandidos. “Eu acredito que essa é uma forma da gente combater, de minimizar, esses constantes assaltos e os riscos que a gente tem colocado à nossa vida diariamente”, concluiu.