“Fiz uma campanha muito sozinho, sem apoio político, sem apoio financeiro e sem apoio moral”, falou o vereador, que não alcançou o coeficiente necessário para sua reeleição
Texto: Mirlene Bezerra
O vereador Francisco Chaguinhas (PSD) usou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís nesta terça-feira (8), para fazer duras críticas ao seu correligionário, o prefeito Eduardo Braide, pela falta de apoio à sua campanha nas eleições deste ano.
Sem alcançar o coeficiente para se reeleger, o parlamentar demonstrou seu descontentamento com o chefe do Executivo Municipal. Ele afirmou ter defendido o prefeito intensamente durante os dois últimos anos de seu mandato, tanto na Câmara quanto nas ruas.
“Fiz uma campanha muito sozinho, sem apoio político, sem apoio financeiro e sem apoio moral”, falou o vereador, questionando o que teria feito de mal a Braide, para não ser sequer recebido no seu gabinete. Parabenizando o Prefeito pela estrondosa votação que o manteve no cargo por mais quatro anos, afirmou que ele é, reconhecidamente, um grande gestor, mas que lhe dói a alma ter sido abandonado no momento que mais precisou.
“O convidei para quatro caminhadas e ele sempre dava uma desculpa, enquanto o via no mesmo dia com outros candidatos”, disse o vereador, referindo-se ao Prefeito. Chaguinhas ainda ressaltou que nem mesmo teve direito a um vídeo para exibir em seu último comício ou a uma parcela do fundo partidário, enquanto outros candidatos do partido tiveram todo o apoio.
Na oportunidade, o vereador ainda teceu críticas a indivíduos os quais chamou de “politiqueiros”. Conhecido por suas falas contundentes, ele falou que essas pessoas estariam mais focadas em interesses pessoais, fazendo da política um instrumento de vantagem pessoal, sem se preocuparem em atender às verdadeiras necessidades da população.
O uso da palavra “politiqueiro” normalmente carrega uma conotação negativa, sugerindo desonestidade ou manipulação na forma como certos políticos agem. Ao criticá-los, Chaguinhas enfatizou a importância de uma postura ética e comprometida no exercício de cargos públicos, sugerindo que a política deveria ser voltada para o benefício coletivo e não para interesses privados.