O vereador destacou a necessidade de uma investigação história mais aprofundada para corrigir alguns dados
Na sessão ordinária desta quarta-feira (3), o vereador Antonio Garcez (PTC) usou a tribuna, durante o Pequeno Expediente, para falar sobre o bairro da Liberdade, onde nasceu.
No início do discurso, Garcez parabenizou a gestão municipal pela condução das negociações que culminaram com o fim da greve dos rodoviários.
Em seguida, o parlamentar propôs um debate sobre a real idade do bairro, atualmente estabelecida por historiadores como 103 anos. Antônio Garcez sugeriu uma investigação histórica, pois, de acordo com sua vivência no bairro junto a moradores mais antigos, a Liberdade teria, segundo ele, mais de 200 anos.
“Tenho visto muitos comentários sobre isso. Eu já conheci porões do tempo da escravidão, localizados na Liberdade, o que mostra que o bairro já estava ali na época da Lei Áurea”, disse.
Antonio Garcez também destacou o que considera uma informação errada: a de que a Liberdade seja o maior quilombo urbano da América Latina.
“Liberdade nunca foi e nunca será um quilombo urbano. A Liberdade é um bairro cultural, é um caldeirão de manifestações artísticas, me lembro desde a minha infância”, destacou.
O parlamentar se colocou à disposição das autoridades que queiram investigar a história do bairro e frisou que estudar o passado da comunidade é uma questão fundamental para compreender a própria história de São Luís.