Segundo o vereador, a Prefeitura de São Luís não informou a destinação dos recursos
Nesta terça-feira (25), durante a sessão ordinária da Câmara Municipal, o vereador Astro de Ogum (PCdoB) voltou a questionar o destino das emendas parlamentares voltadas à Saúde.
“Ano passado, nós, parlamentares, direcionamos nossas emendas à Saúde e não sabemos o destino delas. O que está acontecendo com os requerimentos dos vereadores aprovados nessa Câmara? Nem resposta recebemos dos requerimentos. Em meu gabinete, não há uma correspondência do Executivo com resposta aos meus requerimentos. O prefeito também não tem recebido os vereadores para dialogar”, afirmou o parlamentar.
Endossando a fala de Astro de Ogum, o co-vereador do Coletivo Nós (PT), Jhonatan Soares, também alegou ausência de retorno da Prefeitura de São Luís em relação aos recursos destinados à Saúde: “No ano passado, durante a pandemia, cada vereador destinou uma porcentagem da sua emenda para enfrentamento da Covid. Até hoje, não tivemos retorno do secretário de saúde e do prefeito de São Luís. Depois disso, fizemos outras destinações e também não recebemos retorno”.
A vereadora Concita Pinto (PCdoB) se manifestou sobre o assunto: “Não apenas os requerimentos, mas os projetos aprovados nesta Casa, que seguiram para sanção da prefeitura, não retornaram. Portanto, solicito ao presidente da Câmara, Osmar Filho, que verifique todos os projetos de lei aprovados e que ainda não foram sancionados pelo prefeito”.
Ribeiro Neto (PMN), por sua vez, fez um apelo ao prefeito de São Luís, Eduardo Braide: “Peço ao prefeito que sancione o Fundo Municipal de Combate ao Câncer, para que possamos fomentar políticas públicas efetivas no combate ao câncer. Esse projeto foi aprovado pela Câmara há quase um ano”.
O líder do governo na Casa, vereador Raimundo Penha, também se pronunciou na ocasião: “Estou na mesma situação dos colegas, não tenho tratamento diferenciado. Tenho projetos de lei relevantes para a cidade, como o que cria um banco de órteses e próteses, e ele está há mais de quatro meses aguardando resposta da prefeitura”, afirmou o parlamentar.