Bárbara Soeiro batiza Boi União da
Baixada, do bairro Monte Castelo
A vereadora Bárbara Soeiro (PSC) participou, no último fim de semana, no Monte Castelo, do ritual de batismo do Boi União da Baixada, que está comemorando mais um ano de São João. O tradicional ritual, realizado em sua sede, contou com a presença do Padre Haroldo. Moradores, artistas e brincantes do grupo participaram da cerimônia.
Ao som de toadas do grupo e de músicas católicas, a brincadeira foi abençoada conforme reza a tradição das manifestações. Bárbara, que foi convidada para ser a madrinha do boi, avaliou a importância do ritual para a cultura maranhense.
“O batizado é uma tradição por ter um significado muito importante: os brincantes são abençoados antes de irem para os terreiros juninos. Estou muito feliz. Recebi o convite para ser madrinha do Boi União da Baixada e aceitei por ser uma amante da cultura popular”, avaliou.
AGENDA EXTENSA
Bárbara Soeiro tem tido uma agenda extensa no período junino como madrinha. Além da cerimônia do batizado do Boi União da Baixada, a vereadora foi convidada para participar de outras cerimônias que vão ocorrer até o fim do mês.
Os próximos batizados serão do Boi de Tajaçuaba; da Dança Portuguesa Raízes de Portugal, da Camboa; Quadrilha Cigarrinha Sertaneja, da Cidade Olímpica; Quadrilha Flor Menina do Sertão, da Vila Vitória; Dança Boiadeiro Star Country, da Janaína; Quadrilha Juventude Esperança e Cacuriá da Ângela, ambos do Alto da Esperança.
Durante as celebrações, a vereadora apresenta aos produtores culturais e folcloristas a Lei 262/13 de sua autoria que regulamenta os pagamentos de cachês às manifestações culturais pelo Executivo Municipal. De acordo com a parlamentar, a legislação municipal obriga a prefeitura a liberar 50% dos recursos financeiros a atividades culturais e folclóricas, que assinarem contrato de prestação de serviços artísticos com o órgão gestor de cultura, 15 dias após a firmação de contrato e o restante, com o prazo de até, no máximo, sete dias, depois de efetivado o serviço.
“O dispositivo é necessário para garantir a tranquilidade e segurança aos produtores culturais e folcloristas, para botar sua brincadeira na rua com a garantia que o cachê será pago em tempo hábil. Além disso, vai garantir que o Poder Público tenha uma prestação de serviços de qualidade, dentro de seu calendário oficial de eventos e ainda mostrar a valorização dada às agremiações culturais”, avaliou.
Texto: Anielle Granjeiro