O parlamentar se posicionou contrário à inclusão da “ideologia de gênero” ao Plano Nacional de Educação
O vereador Francisco Chaguinhas (Podemos) utilizou a tribuna da Câmara de São Luís na manhã de hoje (17) para se posicionar contrário à inclusão do que ele denomina “ideologia de gênero” no Plano Nacional de Educação (PNE).
Segundo o vereador, os integrantes da esquerda brasileira gostariam que a expressão “ideologia de gênero” fosse incluída naquele documento que regulamenta a área educacional do País. No entanto, segundo Chaguinhas, a iniciativa não logrou êxito.
“Preocupado com o que acontece com o Plano Nacional de Educação, fiz um estudo e comecei a discorrer, porque tudo que é votado no Congresso Nacional vale para estados e municípios. Ontem (16) fiz uma explanação sobre ideologia de gênero que é o que os partidos de esquerda querem colocar no PNE como grade curricular unindo-o à Biologia. É certo que a sociedade do Sul e Sudeste, organizações, muitos deputados evangélicos, alguns católicos e outros não católicos acharam por bem não aceitar a empreitada do partido PSOL (Partido Socialismo e Liberdade). Ele foi derrotado em todas as comissões”, disse Chaguinhas.
O parlamentar também comentou que os estudiosos do que ele nomeia como “ideologia de gênero” modificaram a forma de agir diante das derrotas obtidas. “A cada derrota nos experimentos dos ideólogos da ideologia de gênero, eles deixaram esses estudos e partiram para o discurso, porque não tinha nada evidenciado. Então, o que fizeram? As pessoas que discutem ao contrário são agora intolerantes, homofóbicas, transfóbicas e machistas. Ora, como é que você quer implantar algo atropelando a lógica? Onde está o direito à democracia? Os direitos individuais? É preciso respeitar direitos contrários”, assinalou o parlamentar.
Francisco Chaguinhas prosseguiu o discurso ao afirmar que “a nossa sociedade não está preparada e não quer que seus filhos assistam aula sobre ideologia de gênero”. Segundo ele, “é incompatível para um país que está degringolado há mais de 25 anos”. O vereador ainda explicou o que, na visão dele, as crianças almejam.
“Essas crianças, que estão na margem da pobreza, o que tem a ver com ideologia de gênero? Elas querem segurança, emprego para os pais, qualidade de vida, acesso a uma educação que tenha qualidade, a cesso a uma saúde que tenha vagas nos hospitais. É isso que se quer. O que se quer das universidades federais e das escolas é que se formem pessoas fortes intelectualmente, psicologicamente e fisicamente para fazer deste país a terra prometida. Serei sempre divergente dessa ideologia de gênero”, afirmou o parlamentar do Podemos.