Vereador destacou que falta de produção provoca aumento nos níveis de pobreza
Durante sessão realizada na manhã desta terça-feira (19), o vereador Francisco Chaguinhas (Podemos) usou a tribuna para defender a produção rural no Estado. Ele pede que a pauta seja prioritária nas propostas de governo dos pré-candidatos majoritários, com destinação de recursos para investimentos pelo Executivo junto aos municípios, incluindo a zona rural da capital maranhense.
“A falta de produção agrícola provoca aumento nos níveis de pobreza e transforma o Maranhão no campeão em terras improdutivas. A falta de investimento neste setor eleva ainda mais o aumento nos níveis de pobreza”, declarou o parlamentar.
Em seu pronunciamento, Chaguinhas pontuou que não há como o Estado evoluir se o setor agrícola não for priorizado. “É preciso mudar a realidade de pobreza em nosso Estado. Os pré-candidatos a governador precisam apostar no agronegócio como estratégia de combate à miséria”, completou.
Impulso econômico
Ao concluir seu discurso, Chaguinhas destacou que na década de 1970, a agricultura se intensificava no Brasil. Na época, segundo ele, o crescimento acelerado da população e da renda per capita, e a abertura para o mercado externo mostravam que, sem investimentos em ciências agrárias, o País não conseguiria reduzir o diferencial entre o crescimento da demanda e o da oferta de alimentos e fibras.
De acordo com o líder do Podemos na Casa, em 7 de dezembro de 1972, o então presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, sancionou a Lei nº 5.851, que autorizava o Poder Executivo a instituir empresa pública, sob a denominação de Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura.
“Com a criação dos primeiros centros nacionais por produtos, em 1974, a agricultura no Brasil passou a se intensificar, com a produção de Trigo, em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul; do Arroz e Feijão, na cidade de Goiânia, em Goiás; do Gado de Corte, em Campo Grande, no Mato Grosso; e Seringueira, em Manaus, no Amazonas. O Maranhão precisa se inserir nesse para deixar de ser uma espécie de barriga de aluguel na produção”, concluiu o parlamentar.