Discurso defendeu o reajuste aos professores e o direito ao movimento grevista da categoria
O co-vereador Jhonatan Soares, do Coletivo Nós (PT) usou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís, na sessão desta terça-feira (12) para falar sobre a importância dos Conselhos Tutelares. Jhonatan também criticou ato da gestão municipal, que, segundo ele, deprecia os professores. Ele destacou o importante trabalho desempenhado pela categoria em benefício da educação municipal e reconheceu o direito de greve, já anunciada pela categoria.
“Quando passamos por esse espaço [Conselho Tutelar], as lutas sociais pelas crianças e adolescentes passam a fazer parte de nossa vida e nunca sai da nossa alma”, frisou Jhonatan Soares, que já foi conselheiro tutelar e na Câmara sempre destaca a atuação destes profissionais.
Na ocasião, o co-vereador criticou publicidade em vídeo, da Prefeitura de São Luís, divulgada em horário nobre em emissora da capital, que mostra as condições das escolas. Segundo ele, trata-se de “fake news”, além de “desprezar os professores da rede municipal”.
Jhonatan citou relatos de estudantes de algumas escolas municipais, sobre a falta de estrutura e equipamentos adequados. “Na UEB Cidade Olímpica, o portão da escola caiu em um aluno e a porta do banheiro está em péssimas condições. Da mesma forma, têm problemas as UEBs Santa Clara e Primavera. Muitas escolas da rede só tiveram pintura de muro. Isso não é reforma. Reforma é mudança de equipamentos, de mobiliário, investir de verdade, não apenas fazer pintura”, enfatizou.
Ele defendeu ainda o reajuste aos professores e o direito ao movimento grevista para conseguirem ter suas demandas atendidas. “O que professor está pedindo não é esmola ou boa vontade de gestão. É um direito. São sete anos sem reajuste. O que a prefeitura apresentou, não tem como ser aceito. Essa questão deve ser discutida às claras. A greve será prejudicial às crianças e adolescentes, mas, acabou sendo a última alternativa dos professores. A prefeitura não pode usar recurso público para agredir os professores e espalhar fake news”, concluiu.