No discurso, foi citada moção de autoria do Coletivo se solidarizando às causas sindicais.
O co-vereador Jhonatan Soares, representando o Coletivo Nós (PT), endureceu as críticas à Prefeitura de São Luís em relação à situação do transporte público da capital. Em discurso durante a sessão plenária desta segunda-feira, 21, o parlamentar, que também é membro da CPI dos transportes, enfatizou algumas posturas as quais se mostrou contrário.
Primeiramente, ele registou a presença do secretário Diego Baluz, em sessão extraordinária realizada na Casa Legislativa na última quinta-feira, 17. Para o co-vereador, a presença do titular da SMTT pouco esclareceu sobre a planilha de custos do serviço que não é atualizada desde de 2016.
Outro ponto destacado por Jhonatan foi a decisão, que ele taxou como arbitrária, da juíza do Tribunal Regional do Trabalho, Solange Cristina Passos de Castro Cordeiro, e a ação da Guarda Municipal de São Luís na condução de trabalhadores e sindicalista à Polícia Federal.
“A juíza foi ditadora na sua decisão, pois quem mandava prender trabalhador em greve, era a Ditadura, inclusive, nossa Constituição assegura o direito à greve! Outra questão a se ressaltar é que juiz do trabalho não possui competência para decretar prisão, tão pouco a guarda municipal de conduzir de forma coercitiva”, frisou.
Por fim, Jhonatan Soares classificou como populista a atitude do prefeito Eduardo Braide que recebeu trabalhadores do segmento sem, no entanto, dialogar com quem representa a categoria. E citou uma moção de autoria do Coletivo, se solidarizando às causas sindicais, enfatizando que a situação ainda não está resolvida.
“O prefeito fez uma ação populista, não popular, de dizer que está do lado do trabalhador, que o subsídio deveria ser revertido todo para os trabalhadores, sendo que ele manda esse mesmo subsídio para os empresários que dão o destino que bem entendem ao recurso. A mesa de negociação continua, a pauta não foi atendida”, questionou.