O co-vereador Jhonatan Soares chamou atenção para a necessidade da luta pela igualdade
O co-vereador do Coletivo Nós (PT), Jonathan Soares, no uso da tribuna da Câmara Municipal de São Luís, na sessão desta terça-feira (16), pontuou o que chamou de ‘Novembro Negro’, referindo às datas do Dia Nacional da Umbanda (15), Dia Internacional da Tolerância (16) e o Dia da Consciência Negra (20).
O parlamentar ressaltou que “o Brasil é um país intolerante e que mata as pessoas pela cor da pele, pela raça, religião e orientação sexual”. Citou o ataque ao terreiro de umbanda de Pai Lindomar, no bairro Anjo da Guarda, ocorrido hoje, Dia Nacional da Tolerância e um dia após o Dia Nacional da Umbanda. “O terreiro foi apedrejado e pessoas foram atingidas”, frisou.
Reforçando o respeito às diversidades e às pessoas, o parlamentar chamou os demais vereadores para lutar pela igualdade de condições. “Nossa sociedade ainda não entendeu e nós parlamentares precisamos entender, de uma vez por todas que, independentemente da religião, precisamos defender o direito da população. O direito de se congregar em qualquer religião que seja. Somos vereadores de toda a população e a população ludovicense tem ateus, cristãos, pessoas que não professam nenhuma religião e precisamos defender a todos”, enfatizou.
Na ocasião, também criticou fala do vereador Chaguinhas (Podemos), que tratou sobre questões LGBTQIA+, e, segundo ele, não foram colocadas com devido argumento e base. “A defesa dos direitos sociais, humanos e políticos de todas as pessoas deve ser independente da religião, da identidade ou de sua orientação. Se não entendermos isso, não podemos utilizar esta tribuna, nem estar neste espaço. Não podemos defender o direito de uns e ser contra o de outros, nem promover o discurso da intolerância religiosa, da LGBTfobia, da transfobia ou da morte”, pontuou Jonathan Soares.