A Comissão de Educação fiscalizou a Unidade de Ensino Básico Evandro Bessa esta semana.
Texto: Leandro Ferreira
Na sessão ordinária desta quarta-feira (12), na Câmara Municipal de São Luís, o Coletivo Nós (PT), representado pelo co-vereador Jhonatan Soares, denunciou as condições precárias de funcionamento da Unidade de Ensino Básico Evandro Bessa, localizada no bairro Santa Bárbara.
A Comissão de Educação, Cultura, Desporto e Lazer da Câmara Municipal de São Luís fiscalizou a Unidade esta semana. Na visita, os co-vereadores Jhonatan Soares e Raimunda Oliveira do Coletivo Nós, que preside a Comissão, acompanhados do vereador Professor Carlinhos (PDT), acompanharam de perto as condições estruturais e pedagógicas da instituição.
O co-vereador Jhonatan informou que os alunos e professores da escola sofrem com a falta de estrutura básica. “A escola não tem sala de professores, não tem biblioteca, não tem quadra e não tem banheiro para os servidores. Os professores, gestores e trabalhadores têm que usar o mesmo banheiro que os alunos, isso não pode, isso é um absurdo. Adulto não pode usar o mesmo banheiro que crianças e adolescentes na escola”, frisou.
Em seu discurso, Jhonatan Soares destacou que um dos principais problemas enfrentados por quem frequenta a UEB Evandro Bessa é a falta de climatização nas salas de aula. “Apenas duas salas funcionam o ar-condicionado, mas mesmo assim com problemas, de forma deficitária, nas outras salas não funcionam. Essa é a escola nova da gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD)”, comentou.
Outra denúncia grave apresentada pelo co-vereador da tribuna foi a falta de professores de língua portuguesa na unidade de ensino, o que vem causando um sério atraso no processo de aprendizagem das crianças.
“Todas as salas do sexto ano não têm professor de língua portuguesa. Os professores do 7º e 8º anos disseram isso para a gente com um nó na garganta. Os meninos e meninas do 6º ano, quase todos, são analfabetos funcionais, eles mal sabem escrever o nome. É de dar dó”, disse.
Jhonatan Soares informou, ainda, que a escola não possui nem um profissional para fazer o acompanhamento para as crianças e adolescentes com deficiência. Ele acrescentou que a partir de agora vai acompanhar a situação da escola até que os problemas sejam resolvidos.