A ideia seria proteger esses locais tendo em vista a representatividade cultural das bancas para a capital maranhense
![](https://www.camara.slz.br/wp-content/uploads/2021/11/O-co-vereador-Jhonatan-Soares-pontuou-que-as-bancas-de-jornais-e-revistas-se-consolidaram-ao-longo-das-ultimas-decadas-como-polos-de-informacao-e-cultura-1024x683.jpg)
Com o avanço das tecnologias digitais, bancas de jornais e revistas têm perdido espaço em São Luís. Pensando nisso, o Coletivo Nós (PT) propôs, por meio do PL 247/21, que as bancas de jornais e revistas da capital se tornem Patrimônio Cultural de natureza imaterial do município.
De acordo com a proposta, monumentos, prédios históricos, dentre outras manifestações culturais, guardam a memória das cidades. A medida, que visa proteger um desses bens, tem o objetivo de preservar os aspectos culturais das comunidades, onde a presença das bancas de revistas e jornais já foi muito forte, em períodos em que a tecnologia digital não era tão acessível.
“Em São Luís as bancas de jornais e revistas se consolidaram ao longo das últimas décadas como polos de informação e cultura, estando tradicionalmente inseridas no costume do cidadão ludovicense”, destaca o co-vereador Jhonatan Soares, do Coletivo Nós.
Consideradas mídias fundamentais antes do apogeu da internet, jornais e revistas impressas tiveram seu auge nas décadas de 1980 e 1990, quando começaram a surgir as bancas para comercialização destes bens, como forma de substituir a figura do jornaleiro. No projeto, o Coletivo destaca que, assim como em outras cidades, a estruturação dessas bancas na capital visava a instalação em pontos estratégicos e até mesmo históricos, como praças, esquinas e vias de grande movimento.
“Além de um patrimônio da cidade, as bancas também são um dos comércios mais antigos do município, que foram surgindo ao longo dos anos e contribuindo para a difusão cultural do município. Nesse sentido, as bancas deverão ser reconhecidas como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial”, diz a justificativa da proposta.