O mandato coletivo citou greves, ocorridas logo após a CPI, e agora, a mais recente paralisação dos rodoviários.
O co-vereador Jhonatan Soares, do Coletivo Nós (PT), se manifestou em sessão desta quarta-feira (26), na Câmara Municipal de São Luís, sobre a política de transporte público da capital. O parlamentar lembrou do amplo trabalho da CPI do Transporte Coletivo, da qual a legenda foi membro, e as soluções apresentadas para resolver problemas do sistema. Jhonatan Soares pontuou sete medidas sugeridas pelo partido e frisou a importância de pôr em prática as medidas do relatório final da comissão, ressaltando a greve de coletivos deflagrada na capital.
“Nesta CPI, fomos alvos de muitas questões positivas e também, negativas. Fomos taxados como quem queria politizar o assunto, mas, a comissão foi meramente técnica. No relatório conclusivo, apresentamos várias propostas para solucionar a questão do transporte público e destas, sete entraram no documento final. A questão que fica é, após mais de um ano de finalizada a CPI, o que a Prefeitura de São Luís está fazendo para resolver os problemas do transporte público de nossa cidade”, ressaltou o vereador Jhonatan Soares.
O parlamentar citou greves, ocorridas logo após a CPI, e agora, a mais recente paralisação dos rodoviários. “Isso pelo fato de os empresários não estarem cumprindo o acordo de trabalho e a prefeitura diz que não paga, pois, os empresários não cumprem sua parte neste contrato. O que mais nos preocupa é a população”, reiterou.
Jhonatan Soares citou os milhares de pessoas penalizadas pela falta do transporte público e o fato de a capital possuir apenas esta modalidade de transporte coletivo. “Quando ocorre uma greve de ônibus, a cidade para, estrangula. As pessoas estão gastando muito para poder trabalhar, pois, os patrões não querem saber. E hoje, ainda amanheceu chovendo. A população está sofrendo muito. Fica a pergunta: o que o prefeito de São Luís está fazendo para resolver esse problema? A única coisa que ele fez, foi dar mais dinheiro para o empresário, dar mais dinheiro para quem já tinha”, alertou.
Concluiu pontuando a fragilidade da administração do sistema, que nesta gestão, experimenta o terceiro chefe da pasta de Trânsito e Transportes, “e o problema não é resolvido”.