Estevão Aragão lamenta problemas estruturais no Centro Integrado de Atenção ao Idoso

O vereador Estevão Aragão (PSDB) repercutiu, na sessão plenária desta terça-feira (27), a vistoria ao Centro Integrado de Atenção ao Idoso (CAISI), onde, juntamente com o vereador Marcial Lima e os promotores de Justiça Esdras Soares e José Augusto Cutrim, constatou diversas irregularidades estruturais, entre equipamentos danificados e falta de água própria para o consumo.

“Aquele local não faz jus ao nome que carrega, pois, os idosos, que tanto já contribuíram para nossa cidade e nossas famílias, consomem a água que vem direto da rua, já que o filtro não funciona, o local da fisioterapia é completamente insalubre, as bicicletas ergométricas não funcionam, o chuveiro está enferrujado. Enfim, nota-se uma falta de planejamento e de interesse de dar atenção para aqueles que já se encontram com a saúde debilitada”, relatou o vereador, acrescentando que pretende visitar ainda postos, unidades mistas e Socorrões.

O presidente da Comissão de Saúde da Casa Legislativa, lembrou que o CAISI já funciona desde o Governo João Castelo. “São 12 anos de programa e os idosos foram unânimes em dizer que piorou na gestão atual. Além disso, o promotor que participou da vistoria disse que a situação piora a cada visita. Isso confirma que a saúde do nosso povo não é prioridade”, avaliou.

Estevão Aragão falou ainda sobre os empréstimos aprovados para a Prefeitura de São Luís, que, segundo ele, poderia parte ser destinada para a área da saúde no município. “Um deles chega R$ 240 milhões. Quanto foi investido na saúde?”, indagou o vereador.  “Enquanto isso, ficamos aguardando o bom senso e humanidade daqueles governam nossa cidade”, completou.

Marcação de consultas

Antes de finalizar, o líder da oposição fez uma rápida ponderação sobre o problema da marcação de consultas, repercutido em um jornal local de São Luís. “Mostrou a realidade, o que é lamentável. São cenas que já não deveriam mais existir em sete anos de gestão. Todos falam que a situação só piorou, pacientes continuam passando a noite em filas para marcar exames nas unidades de saúde”, comentou.