O vereador Fábio Câmara (PMDB), esteve na última terça-feira (08), em Brasília, acompanhado de uma comitiva do partido no Estado, participando do Congresso da Fundação Ulisses Guimarães, que serviu para fazer uma “avaliação das ações de 2016”.
O encontro contou com as presenças do presidente da FUG, Moreira Franco, dos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, da Integração Nacional, Helder Barbalho, do Esporte, Leonardo Picciani, e do Turismo, Marx Beltrão, além da Secretária Nacional das Mulheres, Fátima Pelaes, o Secretário Nacional de Juventude, Bruno Júlio, o deputado federal Lelo Coimbra, além de senadores, deputados, prefeitos, vereadores e de presidentes regionais da Fundação Ulysses Guimarães.
No evento, as delegações de núcleos estaduais puderam trocar experiências de trabalho e participaram de debates sobre parceria e investimentos, PEC 241, previdência social e metas do Programa de Formação Política para 2017.
CÂMARA COMANDA NÚCLEO AFRODO PARTIDO
Presidente do Diretório Municipal do PMDB de São Luís, Fábio esteve participando do congresso como dirigente da Comissão Executiva Estadual do PMDB Afrodescendente. Dentre as discussões, ele chegou a ser aplaudido de pé, ao tratar das lutas por políticas públicas voltadas às questões étnico-raciais negras tanto na capital maranhense quanto para o estado e país.
— São Luís tem aproximadamente 700 mil pessoas que se identificam como negros e pardos onde em sua maioria precisa de uma oportunidade de trabalho e estudo. A Abolição foi um ato político, mas não acolher as necessidades sociais básicas do povo negro no município, estado ou país é uma falta de vontade política. Como militantes e ativistas da causa e do movimento social negro temos que traçar metas para vencermos a luta pela igualdade de direitos sociais em favor do nosso povo negro — comentou.
Fábio Câmara destacou ainda a importância de um núcleo de movimento político étnico-racial negro no partido para levar essa discussão ao campo da política partidária e eleitoral.
— Uma das únicas formas de combate ao racismo e a desigualdade racial é a partir da política partidária e eleitoral. O racismo gera morte, violência e uma grave desarticulação social. Voltamos ao Maranhão pronto para o trabalho. E em breve anunciaremos as nossas metas para o próximo ano — salientou.
Texto: Isaias Rocha