A interdição parcial do Terminal de Integração da Praia Grande, na Avenida Vitorino Freire, no Centro, motivou ponderações de vereadores Raimundo Penha (PDT), Ricardo Diniz (PRTB) e Sá Marques (PHS), durante sessão desta quarta-feira (23), na Câmara Municipal de São Luís.
Raimundo Penha, vice-líder do Governo na Casa, foi o primeiro a ocupar a tribuna do plenário Simão Estácio da Silveira, para abordar o assunto.
Conforme explicou o parlamentar, por força de contrato assinado após o processo de licitação de transporte urbano da capital maranhense, os consórcios vencedores são inteiramente responsáveis pela realização de reformas estruturais e manutenção dos terminais de integração da capital.
Ao tratar do assunto, o vereador Ricardo Diniz lembrou que chegou a fazer uma vistoria no local e alertou os órgãos responsáveis pela situação do espaço público. “Não é de hoje que cobramos melhorias na estrutura física do terminal. Fomos os primeiros a pedir os reparos necessários no espaço público, após uma inspeção que realizamos no local”, destacou.
Na mesma linha, o vereador Sá Marques criticou a falta de infraestrutura no terminal, após a Defesa Civil constatar a iminência de um acidente no equipamento público. “Enquanto se discute de quem é a responsabilidade, a população está no terminal para pegar ônibus com esse risco de desabamento”, alertou.
Parcial – Desde a última terça-feira (22), o Terminal de Integração da Praia Grande, foi interditado parcialmente pela Defesa Civil. Duas plataformas não estão funcionando por risco desabamento e até incêndio, segundo auto de infração do órgão. O consórcio chegou a recorrer, mas a Justiça manteve a decisão.
A decisão inicial era de interditar o terminal por completo, mas depois de um pedido da Prefeitura de São Luís, a Defesa Civil emitiu novo laudo que autoriza o funcionamento parcial do local. Assim, apenas duas das quatro plataformas estão em funcionamento.
Agentes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) passaram a manhã de ontem acompanhando o fluxo dos ônibus. Como duas plataformas foram interditadas, o trânsito dentro do terminal ficou mais lento, pois todos os veículos passaram a revezar as outras duas plataformas liberadas para uso.
Os terminais são de responsabilidade da Prefeitura de São Luís, que repassou a administração para consórcios de empresas que participaram da última licitação do transporte público da capital. No caso do Terminal da Praia Grande, o responsável é o Consórcio Taguatur Ratrans – Consórcio Central.