Tendo como uma das razões a localização do Mercado do Peixe, na área do Desterro/Portinho – em pleno centro da cidade – ter sua área anexa servindo como base para carga, descarga e comércio atacadista de pescado, marisco e outros produtos oriundos de vários portos pesqueiros do Estado e outras regiões, o vereador Josué Pinheiro (PSDB) está apresentando ao governador Flávio Dino (PCdoB) a proposta de construção e estruturação de entreposto de pescados e mariscos na região do Portinho.
Pela sua proposição, o tucano faz a sugestão para que o governador inclua no calendário de obras prioritárias de sua gestão a sugestão formalizada como Indicação nº 122/2019, protocolada junto a Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Luís, solicitando implantação do entreposto.
Explica o vereador do PSDB que “o comércio atacadista de pescados constitui-se numa forte atividade econômica no nosso Estado, sendo que empreendedores e potenciais empresários conheçam a cadeia de distribuição e comercialização no mercado pesqueiro”.
Continuando ele disse que no entreposto funcionarão atividades ligadas à vendas diretas e indiretas e distribuição de impacto de produtos.
“Como naquele local funciona precariamente o comércio de pescado, sem nenhuma estrutura e condições sanitárias corretas, a adequação do comércio do produto nessa área central de São Luís poderá disciplinar a atuação dos atuais comerciantes e aqueles que poderão ser atraídos”, diz o vereador.
Josué Pinheiro afirma que “apresentamos a referida proposição, considerando a atual situação verificada no Mercado do Peixe, além de sua área externa, não possuir calçamento e canalização das aguas pluviais, transformando tudo em um imenso lamaçal, levando-se em consideração que os detritos dos pescados atraem aves de rapina”. Ainda em sua argumentação, ele acentua que “toda essa situação pode comprometer a qualidade dos produtos comercializados, bem como a saúde das pessoas.
PRINCIPAL FATOR
Para o vereador, com a existência do entreposto poderá haver uma forma de determinar a distribuição e o preço do pescado, marisco e outros produtos oriundos do mar, sem uma cadeia de intermediação que é muito longa, “e a interferência do poder público, ao lado da comercialização pode ser o principal fator limitante para a aquisição do peixe e derivados”, observa o social democrata.
O governo estadual, mediante políticas de incentivo e parceria, segundo Josué Pinheiro, “poderá contar com o poder central, já que o Ministério da Pesca e Agricultura promove ações que pretendem organizar toda cadeia produtiva do pescado para comercialização no Brasil”. Ele acrescenta também que “essas ações buscam viabilizar o escoamento da produção, ofertar o pescado com qualidade e quantidade, além de ampliar o mercado”.