A condecoração será concedida às personalidades com relevantes serviços prestados à educação na capital
Em sessão desta terça-feira (31), os vereadores da Câmara Municipal de São Luís aprovaram o Projeto de Resolução nº 0009/2021, que cria a Medalha do Mérito Legislativo ‘Paulo Freire’. A condecoração será concedida às personalidades locais, nacionais e estrangeiras, por seus reconhecidos méritos e relevantes serviços prestados à educação na capital. A medalha faz referência a Paulo Freire, grande educador brasileiro e reconhecido mundialmente, ícone da luta por uma educação inclusiva e libertadora.
“Apresentamos essa proposta ano passado, por ocasião do centenário do patrono da educação em nosso país, que é o educador Paulo Freire. A proposta é que sejam homenageados educadores da nossa cidade, sobretudo que promovem a educação popular, a partir da pedagogia de Paulo Freire”, explica o co-vereador do Coletivo Nós, Jhonatan Soares.
O parlamentar avaliou ainda a importância e simbolismo do reconhecimento de mérito. “Consideramos a criação da medalha do Mérito Legislativo Paulo Freire de grande importância, pois os profissionais da educação poderão receber uma merecida homenagem através desta casa legislativa que honra os seus mestres, pois sem eles a sociedade jamais progrediria. A condecoração representará uma justa honraria aos profissionais da educação do município de São Luís”, ressaltou.
A Medalha do Mérito Legislativo ‘Paulo Freire’ será concedida a partir da indicação dos vereadores, podendo ser condecorado um homenageado por ano. Deve ser formalizado Projeto de Decreto Legislativo, acompanhado de justificativa de curriculum do indicado e após, enviado à Comissão de Constituição de Justiça da Câmara Municipal para receberem parecer. Personalidades que tiverem seus nomes aprovados, serão comunicadas e convidadas oficialmente pela casa legislativa, a participar de sessão solene de entrega da medalha.
Referência
Paulo Freire foi o mentor da educação para a consciência, o mais célere educador brasileiro, autor da obra ‘Pedagogia do Oprimido’. Defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a ler o mundo para poder transformá-lo e que a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos. Para ele, em sala de aula, professor e aluno aprendem juntos e para isso, é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar.