De acordo com o vereador, a descentralização da feirinha contribuiria diretamente para fortalecer a economia, gerando mais emprego e trazendo renda para os trabalhadores
Na sessão ordinária desta segunda-feira (20), o vereador Marcial Lima (Podemos) defendeu a descentralização da Feirinha São Luís, realizada na Praça Benedito Leite, além de falar sobre outros assuntos.
Para Marcial Lima, transformar a Feirinha São Luís num evento itinerante, com realização em diversos pontos diferentes da cidade, contribuiria para fortalecer a economia e as manifestações culturais, sem anular a feira tradicional, no centro da cidade. “A Feirinha Benedito Leite continuará realizada lá. O que nós defendemos, junto à Prefeitura, é que essa feira seja realizada, junto com a mão de obra de cada bairro, junto às comunidades de São Luís”, explicou.
O vereador destacou que a itinerância do evento fomenta a geração de emprego e renda, com a valorização da culinária e arte local, além de representar uma nova fonte de lazer para as populações dos bairros.
Marcial Lima defendeu ainda a realização de eventos culturais nas feiras da cidade, como forma de incentivar os grupos de manifestações culturais da Ilha, como Bumba Meu Boi, Tambor de Crioula, Cacuriá, dentre outros.
“Em Fortaleza, faz-se isso muito bem. Quem entra no Mercado Central de Fortaleza vê pessoas tocando algum tipo de música, afinal mercado tem tudo a ver com cultura. Temos que levar aos mercados as manifestações culturais nossas”, destacou.
No pronunciamento, Marcial Lima também chamou a atenção para um protesto realizado no último domingo (19) por pescadores, na Praça do Portinho, reforçando que o peixe maranhense, criado em cativeiro, não têm “urina preta”, doença registrada em alguns pontos do país, causada por uma toxina que pode ser encontrada em determinados peixes como o tambaqui.
O parlamentar argumentou que o Governo do Estado precisa se posicionar, junto aos secretários de saúde dos municípios, para tranquilizar a população e demonstrar que os peixes pescados no Maranhão não têm registro da doença. Por conta dos recentes casos registrados no Brasil, pescadores têm notado baixa nas vendas dos peixes, o que prejudica o sustento das famílias.
“É preciso expressar, por meio de um documento, que nenhum caso de urina preta foi registrado no Maranhão. Nossas feiras estão perdendo, junto com distribuidores que tiveram uma perda de 90% no escoamento dessa pesca. O que isso representa? Desemprego e falta de oportunidades”, finalizou.