Parlamentar ressaltou que problema de quedas não programadas e oscilações do fornecimento do serviço causam prejuízos aos moradores da região
A Câmara Municipal de São Luís (CMSL) encaminhou, no início deste mês, a Indicação nº 247/2022, de autoria do Nato Júnior (PDT), direcionada ao Grupo Equatorial, cobrando uma solução para cessar as constantes oscilações e quedas na transmissão no fornecimento de energia elétrica no bairro Coroadinho, em especial na Vila São Sebastião.
O documento foi endereçado ao diretor presidente da concessionária, Servio Túlio dos Santos, no Maranhão. Nato também pediu explicações acerca dos motivos, bem como as providências que estão sendo adotadas. Além do ofício, fará gestão junto à empresa em busca de medidas concretas.
“A presente indicação visa atender pedido dos moradores, tendo em vista que quem mais sofre com essa situação é o trabalhador, que muitas vezes perde os seus aparelhos eletrônicos por conta das quedas diárias de energia. Já está chegando ao ponto de que nesses horários os moradores estão removendo seus aparelhos da tomada com medo de queimar e quebrar”, frisou.
O vereador acrescenta que “não parece razoável que reiteradas falhas nos sistemas sejam consideradas normais ou que suas causas não sejam apuradas com o rigor necessário para sua solução definitiva”.
Além do Coroadinho, as interrupções no fornecimento de energia, mesmo sem ocorrências de temporais, também são motivos de reclamações em várias regiões da cidade, como foi inclusive, relatado pelo vereador Marcial Lima (Podemos), durante um pronunciamento no Plenário Simão Estácio da Silveira, no dia 20 do mês passado.
“Esse problema não é só do Coroadinho. Isso acontece praticamente em toda a ilha e é algo realmente grave. Infelizmente essa falta e oscilação de energia deixa ruas, comunidades e bairros inteiros sem luz”, destacou Lima.
Se as providências não forem tomadas, Nato Júnior já afirmou que adotará outras medidas, entre elas a convocação de representantes da concessionária para prestar esclarecimentos à Câmara de São Luís. O parlamentar também não descarta levar o caso à Justiça.