A data chama atenção para a importância do desenvolvimento do hábito da leitura, ao mesmo tempo que mostra o quanto a troca de livros é benéfica para criar laços entre as pessoas
Hoje, dia 14 de fevereiro, comemora-se o Dia Internacional da Doação de Livros, data que traz uma reflexão sobre o consumismo, sustentabilidade e sobre como doar livros para quem não tem o hábito de ler pode ser um importante passo para disseminar a leitura. A iniciativa surgiu há alguns anos, no Reino Unido, e hoje é adotada em mais de 40 países, inclusive no Brasil.
Em 2020, o Brasil perdeu 4,6 milhões de leitores e apenas 52% da população tem hábitos de leitura. Com valores muitas vezes inacessíveis para boa parte da população, muitos livros se acumulam nas estantes de leitores em todo o Brasil. Pensando nisso, a data estimula que leitores mais experientes doem livros para que outras pessoas possam se aventurar pelo mundo das palavras.
Para ajudar a melhorar esses números, o dia pode ser aproveitado para dar um livro a um amigo ou parente. Mas é possível ir além, deixando livros em uma sala de espera ou doando em orfanatos, hospitais, abrigos e bibliotecas comunitárias.
“São Luís já foi uma das cidades com maior índice de analfabetismo do Brasil. Entendemos que incentivar a leitura e a doação de livros é uma das formas de combatermos essa problemática. Por meio da leitura, aguçamos o senso crítico, ampliamos nossa leitura do mundo e participamos ativamente da vida em sociedade, com um olhar diferente, inclusive, para o fazer político”, destacou o co-vereador do Coletivo Nós (PT), Jhonatan Soares, que integra a Comissão de Educação da Câmara.
Iniciativa da Câmara
Na Câmara, o Projeto de Lei n.º 209/21, de autoria do vereador Gutemberg Araújo (PSC), institui o dia 23 de abril como o Dia da Troca de Livros entre os estudantes, em todas as escolas do município. Por meio da proposta, que visa incentivar os estudantes a desenvolverem o hábito da leitura, os alunos que trouxerem os livros receberão a mesma quantidade entregue na hora da troca.
“Através da distribuição de livros entre os alunos, promovemos a consciência sobre o ato de partilhar e o cuidado com as obras, pois assim o aluno aprende que os livros poderão
ser reutilizados por outra pessoa, aliando economia e conscientização. Assim, entendemos que incentivar a leitura é aumentar o entendimento das pessoas sobre o mundo e aqueles que o rodeiam, com espírito crítico e desenvolvimento cultural”, destaca o vereador Dr. Gutemberg.