O presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de São Luís, vereador Estevão Aragão (PSDB), abordou o tema “Depressão”, na sessão plenária da última terça-feira, 10, data em que se comemora o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio.
“Suicídio está ligado ao tema da Depressão, assunto que deve ser tratado com profundidade, técnica, carinho e atenção, pois é um diagnóstico difícil de ser dado, e, além disso, quem tem a doença sofre muito preconceito de pessoas próximas e, às vezes, até de familiares”, comentou o vereador.
Em seguida, Estevão Aragão relatou que convive com o problema. “É um diagnóstico difícil de ser descoberto, difícil de aceitar e mais difícil ainda torná-lo público. Por isso, é assunto que deve ser discutido, mais do que isso, deve ser apresentado soluções”.
Dados
Na tribuna, Estevão apresentou dados da Organização Mundial da Saúde (OMG), que aponta que Brasil é o país da América Latina com o maior número de depressivos. “E no mundo inteiro 322 milhões de pessoas sofrem de depressão. Outros dados apontam que 2030 será o ano em que mais jovens e adolescentes sofrerão da doença ”, disse.
Aragão defendeu a necessidade de políticas públicas voltadas para o conhecimento e cura da Depressão. “É importante que esta Casa esteja emanada para combater esse mal. Muitas vidas estão sendo perdidas de forma precoce”, lamentou.
Apartes
O vereador Estevão Aragão recebeu o apoio de várias colegas parlamentares que acompanharam seu discurso. O presidente do Poder Legislativa ludovicense, Osmar Filho, parabenizou Estevão por levar o tema para a discussão. “Trazer o tema à tribuna nos leva à reflexão. Depressão não tem cor ou classe. É uma mazela que tem atingido a sociedade como um todo”, enfatizou.
Bárbara Soeiro disse que é uma das soluções é manter o diálogo. “Falar e expor o problema é uma forma de lutar e vencer essa doença que assola a nossa sociedade”, afirmou a vereadora, que, no dia 19 de setembro, promoverá um evento para discutir a temática.
Sá Marques também manifestou-se. O vereador falou das profissões mais afetadas pela doença. “Professores e policiais estão entre os profissionais que mais sofrem de suicídio no Brasil. Uma situação preocupante”, analisou.