As obras iniciadas há tempo e não concluídas na capital, pela Prefeitura e pelo Estado, estão incomodando os moradores dos bairros onde elas estão locadas. A lentidão ou paralisação dos serviços foi comunicada, nos últimos dias, pelos interessados ao vereador Marcial Lima (PRTB), que levou o assunto ao plenário da Câmara de Vereadores, nesta segunda-feira (9), em pronunciamento da tribuna.
O parlamentar relatou e reclamou a conclusão das obras do que seria a maternidade da Cidade Operária, a edificação das 25 creches prometidas pelo então candidato a prefeito Edivaldo Holanda Júnior, em 2012, a retomada da construção do campo do Verona, na Fialho, iniciada pelo Estado no período pré-eleitoral do ano passado.
Ele também reclamou a conclusão de obras da feira do Bairro de Fátima, o asfaltamento das ruas do entorno da feira da Cidade Operária e do Recanto dos Signos, das quais a Prefeitura removeu o asfalto velho esburacado e prometeu pavimento novo e ainda não concretizado.
Marcial também apelou pela reconstrução da Maternidade da Estiva e melhorias para as feiras do Anil e da Vicente Fialho, a cargo da Prefeitura, e a do Caminho da Boiada, pelo Estado, que nunca concluiu o serviço iniciado. Ele reclamou às autoridades, que respondem pelo plano de obras, para ouvir os destinatários dos benefícios – usuários, comerciantes e feirantes – sobre como realizar tais investimentos antes de dar início, para que se diminuam os transtornos às pessoas.
OBRAS POR ETAPAS
“Os mercados e feiras devem ser recuperados, mas por etapas – setor de carnes, de peixes e de mercearias -, para não se prejudicar as pessoas. São Luís não pode ser administrada sem que se ouçam as pessoas”, observou o vereador. Ele frisou que estes são assuntos importantes para serem discutidos pela Câmara de Vereadores e anunciou que irá, por meio de requerimento, propor à Casa uma audiência pública, de modo suprapartidário, para discutir as obras inacabadas existentes na capital.
“Nós não podemos mais ficar esperando. Está em jogo a atuação de cada vereador, na medida em que leva um secretário aos bairros, este se compromete com obras e a Prefeitura não realiza. Assim, a cobrança dos moradores recai sobre o parlamentar. Eu não assumo compromisso que não posso realizar”, arrematou.