Octávio Soeiro aponta problemas em escolas da rede pública municipal

Parlamentar também falou sobre o trabalho dos condutores de lancha que fazem a travessia de professores e alunos a escolas na zona rural de São Luís

O vereador Octávio Soeiro (Podemos), usou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís, na sessão desta quarta-feira (29), para tratar sobre a situação das escolas da rede municipal de educação. Citou ocorrências recentes que representam riscos a professores e estudantes. Foi solicitado pelo parlamentar um planejamento de ação para obras emergenciais nas escolas da rede, que incluem climatização, requalificações, aquisição de materiais e equipamentos, além de melhorias estruturais.

“Temos acompanhado, de perto, os problemas que enfrentam os prédios da estrutura da educação municipal e que precisam de solução”, apontou o vereador Octávio Soeiro. Ele citou o caso da UI Felipe Conduru, no bairro São Cristóvão, que, apesar de já ter passado por uma reforma, apresentou fragilidade na estrutura física e risco de desabamento. “Poderia ter sido uma tragédia histórica para a cidade. O prédio havia sido reformado, mas, com as chuvas, houve rompimento de uma estrutura de madeira, fragilizando o espaço e podendo, inclusive, causar desabamento do telhado”, apontou.

Outra unidade pontuada pelo vereador, foi a UI Camélia Viveiros, no bairro Coroado. “Uma insalubridade sem tamanho. Eu não consegui ficar cinco minutos na sala. Não entendo com a gestão municipal não consegue climatizar aquele espaço. Os professores são guerreiros, mas, seu profissionalismo é diminuído pela falta de estrutura e de condições. Estar, todo dia, nos prédios escolares atuais, é um desafio. Isso precisa ser solucionado, de fato”, enfatizou Octávio Soeiro.

Octávio Soeiro apontou ainda, o trabalho dos condutores de lancha, que fazem a travessia de professores e alunos a escolas que ficam nas comunidades Porto Grande, Coqueiro, Jacamim e outras, da zona rural de São Luís. Cerca de 70 crianças fazem esta travessia, diariamente.

“Os condutores das lanchas têm a condição e capacidade para conduzir a lancha, mas não a capacitação necessária para atender alguma intercorrência. Já ocorreu de pessoas caírem, escorregarem. É um risco. Estes condutores precisam de um complemento e seus vencimentos, dada a responsabilidade de seu trabalho. Solicitamos que possa ser implementado aos seus salários, pela importância de seu trabalho”, concluiu Octávio Soeiro.