Octávio Soeiro chama atenção para a Campanha Setembro Amarelo

Parlamentar usou a tribuna na manhã desta terça-feira, 15, para ratificar importância da saúde mental

Texto: Suellen Soares

A Campanha Setembro Amarelo e os temas ligados à saúde mental foram objetos do discurso do vereador Octávio Soeiro (Podemos) na manhã desta terça-feira, 23. O parlamentar chamou atenção de autoridades para a importância do tema e a necessidade de efetivar políticas públicas voltadas à prevenção e tratamento que atendam o município de São Luís.

“A saúde mental é um tema que nós precisamos despertar no poder público, sensibilizando o executivo todos os dias, para que oferte mais pontos de apoio, contribuindo com a saúde pública da capital”, iniciou.

O parlamentar prosseguiu citando dados que revelam o Brasil como número em suicídio na América Latina. O vereador mencionou os 19 milhões de brasileiros que convivem com a depressão e lembrou que a doença é silenciosa e que precisa de cuidados e atenção especial, considerando a dificuldade em identificá-la em alguns casos.

“Como representantes de mais de um milhão de habitantes, precisamos nos engajar nessa causa e acima de tudo contribuir com a criação desses espaços de tratamento, espaços que possam de fato contribuir para a melhoria da presente realidade”, afirmou.

Soeiro encerrou sua fala destacando o caso do cantor Wesley Safadão, que repercutiu no cenário nacional na última segunda-feira, 04. E falou sobre sua própria experiência com a patologia. Nesse sentido, destacou a importância da Câmara Setembro Amarelo e do Centro de Valorização da Vida, que segundo o parlamentar não conta com espaço próprio em São Luís.

Como acadêmico da saúde, Soeiro revelou ainda sua preocupação com a realidade que tem encontrado nos hospitais e anunciou um requerimento de sua autoria para a realização de uma nova audiência pública para tratar do tema.

“Essa doença não conhece gênero, idade, raça ou condição social. Imaginem a dificuldade que das pessoas de periferia, da zona rural que não têm acesso ao tratamento, que ainda é muito caro, o que leva essas pessoas ao extremo. Por isso, venho mais uma vez destacar a necessidade de se falar em saúde mental”, alertou.