Em defesa da mulher, parlamentar diz que combate ao feminicídio “é uma luta de todos”
O vereador Octávio Soeiro (Podemos) ocupou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís, na sessão plenária desta quarta-feira (17), para reforçar sua atenção às iniciativas voltadas para o combate e prevenção à violência doméstica.
Em seu pronunciamento, o parlamentar destacou a iniciativa de nomear a sala da Procuradoria da Mulher por “Mariana Costa”, através do Projeto de Resolução nº 005/21 de sua autoria, afirmando que vem atuando no âmbito do Parlamento ludovicense para desenvolver ações que visem à segurança e o auxílio às mulheres vítimas de agressão dentro do núcleo familiar.
“Como disse, ontem, na solenidade de descerramento da placa da sala da Procuradoria da Mulher, a Mariana representa todas as mulheres. O caso ‘Mariana’ foi um divisor de águas. Foi um despertar da sociedade para esta causa (violência contra a mulher e feminicídio) que diariamente temos que sensibilizar cada cidadão e cidadã, pois, muitas vezes, como no caso da Mariana, a situação está dentro de casa”, disse.
Ao ocupar a tribuna da Casa, Octávio Soeiro também falou do papel do Legislativo em lutar por políticas públicas para prevenção ao feminicídio. Ele enfatizou a importância em se reconhecer outros tipos de violência contra a mulher, como o abuso psicológico e patrimonial, e denunciar imediatamente esses criminosos.
“A Câmara está comprometida com a questão. Ao homenagear a Marina Costa com o nome da sala da Procuradoria da Mulher, demonstra que é um ato de resistência e de luta. Que este momento possa ser apenas um deles e que consigamos despertar diariamente a sociedade ludovicense para o tema. Denunciar esse tipo de crime é fundamental para que os transgressores sejam punidos de forma rigorosa. Essa é uma luta de todos, inclusive, dos homens”, completou.
Homenageada – Mariana Costa foi alvo de feminicídio, em 2016, pelo empresário e cunhado, Lucas Porto. A condenação pelo crime aconteceu neste ano, quase cinco anos após o caso, com a sentença de 39 anos de prisão pelos crimes de estupro e homicídio qualificado.