Objetivo é diminuir os obstáculos vividos pelas pessoas com sobrepeso na sociedade
Nesta sexta-feira, dia 10 de setembro, é celebrado o Dia do Gordo, que também é lembrado como o Dia de Luta Contra a Gordofobia. Não se sabe a origem desta comemoração, mas é possível que tenha sido importada dos Estados Unidos. A data passou a ser celebrada no Brasil e é usada para conscientizar a sociedade sobre a importância do respeito às pessoas gordas e obesas.
Diariamente, pessoas com sobrepeso encontram desafios por conta do preconceito. A verdade é que existe um estigma muito forte em torno das pessoas que estão obesas. Algumas atividades se tornam mais difíceis, como acessar o mercado de trabalho e, principalmente, cuidar da saúde.
Abordando essa temática, a vereadora Concita Pinto (PCdoB) apresentou o Projeto de Lei 226/21, que visa autorizar o Poder Executivo a institucionalizar políticas públicas de saúde e inclusão das mulheres com sobrepeso e obesidade no município de São Luís.
“Todas as pessoas têm direito ao acesso à saúde integral, humanizada e de qualidade, livre de qualquer forma de preconceito ou discriminação por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Todavia, muitas mulheres, em especial aquelas com sobrepeso e obesidade, não se sentem à vontade para realizar consultas médicas e exames, em razão do tratamento estigmatizado de alguns profissionais”, disse Concita Pinto.
A parlamentar destacou que uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) concluiu que as mulheres com sobrepeso e obesas possuem maior predisposição para ter o câncer de mama em grau mais avançado.
Segundo o texto da proposição, as políticas públicas de saúde e inclusão das mulheres com sobrepeso e obesidade devem ser realizadas durante a Campanha do “Outubro Rosa” ou qualquer outro tipo de ação relacionada à prevenção e ao tratamento do câncer de mama.
“É importantíssimo que essas mulheres, as quais já sofrem com as pressões estéticas impostas pela sociedade patriarcal, ao se dirigirem aos postos de saúde ou qualquer outro ambiente clínico, recebam tratamento humanizado e não discriminatório em virtude de seu peso”, finalizou a vereadora.