O parlamentar afirmou que vem recebendo denúncias sobre o descumprimento do novo horário, estabelecido por lei
O vereador Raimundo Penha (PDT) cobrou no seu discurso, em sessão plenária desta segunda-feira (24), solução para as denúncias acerca do descumprimento do horário de venda de crédito nos terminais de integração de São Luís.
“Em plena pandemia estamos recebendo denúncias de que esse horário não está sendo cumprido! O que combate a pandemia? A vacina, o uso de máscara e o distanciamento social, são necessários. Mas, quanto mais tempo eu ofereço a venda de crédito, menos pessoas aglomeradas eu vou ter”, analisou.
O parlamentar afirmou que já notificou o secretário municipal de Trânsito e Transporte, Cláudio Ribeiro, bem como à Prefeitura de São Luís, pedindo solução imediata para a situação. “Solicitamos o restabelecimento do horário de venda das 6h30 às 20h, sem intervalo para almoço. Esta semana continuaremos dialogando, e na semana seguinte intensificamos a fiscalização e, se necessário, tomaremos as medidas cabíveis junto aos órgãos de defesa do consumidor e a Justiça”, concluiu.
Lei Municipal
O vereador Raimundo Penha (PDT) é autor da Lei Municipal n° 6.471/19, que ampliou o horário de atendimento dos postos de crédito dos terminais de integração da capital maranhense para 6h30 às 20h.
A venda de crédito ocorria nos terminais, anteriormente, entre 8h e 17h, horário que, segundo o parlamentar, não atendia a maior parte do público, composto em sua maioria por trabalhadores e estudantes.
“Às 8h, quem trabalha, já está no serviço, e às 17h, ainda não saiu. Por isso, muitos precisavam sacrificar o horário do almoço para colocar o crédito. Muitos estudantes, igualmente, não tinham como colocar crédito na carteira sem sacrificar uma aula. Então, aprovamos na legislatura passada um projeto que ampliou esse horário. Algo simples, mas que facilita a vida da população”, observou.
Vacinação
Outro tema abordado no discurso foi o início da vacinação por idade, fora dos grupos prioritários, que ocorreu no último domingo (23). Pessoas com 59 anos, sem comorbidades, começaram a receber a primeira dose da vacina. O parlamentar destacou ainda as 300 mil doses extras destinadas ao Maranhão, o que significa potencialmente 150 mil pessoas vacinadas, nos quatro municípios da Grande Ilha.