A Câmara Municipal de São Luís realizou mais uma sessão remota nesta sexta-feira (3). Durante a sessão foi apreciada uma mensagem do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, no que diz respeito ao reajuste dos vencimentos dos servidores públicos. Dos 31 vereadores, foram 29 votos favoráveis e duas abstenções, dos vereadores Honorato Fernandes e Sá Marques.
“Eu vereador Profº Sá Marques me abstive, por não concordar com este acinte de ter que votar a favor de um reajuste para educadores de apenas 2,6% depois de 5 anos e isso só para aproximadamente 30 servidores da educação, cadê o respeito a toda categoria, cadê o respeito ao piso salarial? Além do mais não haverá nenhum reajuste para os outros servidores públicos municipais. Evidente que sou a favor do reajuste a todos os servidores públicos municipais, todo trabalhador tem direito a um salário digno, mas que este reajuste seja feito de forma justa, de forma legal. Portanto é um acinte é uma afronta reajustar vencimento dos educadores, dos profissionais da educação, tão fundamentais para a formação de todos em apenas 2,6%, e nenhum reajuste, nada, seja estendido a outros servidores municipais, fica aqui o meu protesto contra essa política de não valorização dos profissionais da educação, de não valorização dos servidores públicos municipais, que trabalham dignamente pela população da nossa cidade de São Luís”, frisou Sá Marques.
O parlamentar reforçou que permanece na trincheira, na luta pela valorização da classe trabalhista, postura que sempre adotou na Câmara Municipal de São Luís. Sá Marques ao longo do seu mandato, sempre buscou melhorias salariais e de condições de trabalho a servidores e população em geral, sempre ao lado do trabalhador.
“Devemos sempre lutar por todos aqueles que fazem verdadeiramente a riqueza do país, que é a classe trabalhadora. Lamento, é muito triste, e o vereador Profº Sá Marques jamais votaria contra aqueles que são os mais fracos na estrutura, na pirâmide, do serviço público brasileiro, que são os trabalhadores. A data base foi em maio, devemos valorizar todos os servidores municipais, são quase 30 mil. Permanecemos na luta”, reforçou Sá Marques.
Vale lembrar que a data base dos servidores públicos municipais venceu em maio e o prefeito Edvaldo Holanda Júnior não reajustou, mesmo sendo lei, protelou para cair na Lei Complementar 173 do Governo Federal que foi publicada em 28 de maio, em uma clara tentativa de “empurrar com a barriga para ganhar tempo”