Sá Marques participa de ato
em defesa dos professores
O vereador Sá Marques (PHS) participou na manhã de sexta-feira (18), de um ato realizado por professores da rede estadual de ensino. A manifestação ocorreu no centro da cidade, na praça Joãozinho Trinta. Os professores revindicam perdas salariais. O estopim da revolta da categoria foi uma Medida Provisória aprovada nesta quinta (17), na Assembleia Legislativa.
“Não posso abandonar a categoria que faço parte. Todos conhecem a minha postura, não só como político, mas também como professor que sou. Todos sabem, que como vereador, na Câmara de São Luís, luto diariamente por benefícios aos professores quer seja da rede municipal, quer seja da rede estadual de ensino, como é o caso agora”, afirmou o parlamentar do PHS.
O vereador acrescenta ainda que “os governos precisam respeitar esta categoria, que tem um papel fundamental para o desenvolvimento do país. Trabalham em um setor fundamental, que é a educação. Não medem esforços para está em sala de aula, levando conhecimento as pessoas, e fazem isso com amor, assim como faço como professor, ainda na sala de aula, até quando Deus me permitir, por entender a importância de ensinar, por valorizar a profissão, sou professor há mais de 30 anos com muito orgulho. Enquanto vereador, não medirei esforços, para buscar melhores condições de trabalho aos professores maranhenses, e isso passa por melhores salários e estrutura de trabalho”, frisou Sá Marques.
A MP 272/2018 altera os vencimentos dos servidores públicos estaduais do subgrupo Magistério da Educação Básica do Maranhão, eo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), que é a entidade que representa a categoria, alega que, a MP 272, trata exclusivamente, sobre a aplicação do reajuste de 6,81%, e não faz nenhuma alteração no Estatuto do Educador. Os manifestantes reclamam que a Medida Provisória não contempla de fato a categoria.
“A Medida Provisória (MP) nº 272/18, traz em seu bojo não somente a questão do reajuste salarial dos professores. O governador Flávio Dino (PCdoB) se utiliza dessa MP para, também promover, mais uma vez, a violação do Estatuto do Magistério (Lei nº 9.860/13). Através dela, o governo trabalha para fazer os professores acreditarem que estão sendo bem remunerados e valorizados, quando na verdade, o caminho traçado nas entrelinhas dessa MP nos conduzirá para a desvalorização. A aprovação resulta em um brutal achatamento salarial”, relatou o professor Antonísio Furtado, líder do movimento.
As perdas mensais do salário, segundo os manifestantes, a partir de planilha apresentada, pode chegar a R$ 767.
Texto: Da Assessoria do Vereador