A Câmara Municipal de São Luís realizou, nesta quinta-feira, 11, por meio do Departamento de Recursos Humanos, mais uma roda de conversa que teve como tema “Saúde mental na pandemia”. O público-alvo foram os servidores do Poder e o objetivo da ação foi dar continuidade à proposta do Janeiro Branco, mês dedicado à saúde mental das pessoas. A atividade foi conduzida pelos psicólogos da Casa, Mauro Sérgio Barbosa Brandão Júnior (CRP 22/02929) e Ruan Marcus de Jesus Pinheiro Ferreira (CRP 22/03179).
Mauro Brandão explicou que, o tema partiu dos próprios servidores, durante a última roda de conversa ocorrida no mês de janeiro. Ele observa que é importante dar continuidade às discussões, acerca da temática, quer seja por rodas de conversas, palestras ou por meio de atividades de qualidade de vida.
“O Conselho Federal de Psicologia ressalta que, falar sobre saúde mental, deve ser uma preocupação de janeiro a janeiro, não se restringir a um período. A pandemia evidenciou muitas questões, mas é importante sempre pautar que a saúde mental é um processo. E entender todas as questões que nos cercam e como nos afetam, com certeza, nos auxilia bastante nesse sentido”, declarou Mauro.
Para o servidor Moisés Bezerra, do Setor de Taquigrafia, participar da roda de conversa foi uma experiência inédita. “Foi a primeira vez que eu participei e, para mim, foi uma experiência única, algo bastante inovador na Câmara. Uma roda de conversa que nos levou a entender sobre saúde mental, sobre comportamento, entender a pessoa que existe por trás de cada funcionário. Hoje, com esta roda de conversa, eu tive a oportunidade de me expressar”, afirmou Moisés.
Por que falar de saúde mental?
Tratar da saúde mental, contribui para o gerenciamento das emoções, melhoramento das relações interpessoais e, consequentemente, do ambiente de trabalho. O psicólogo Ruan Ferreira, destacou que a saúde mental passa também, por aspectos políticos, econômicos e sociais, e que ela está intimamente ligada à coletividade.
“Falar de saúde mental, tendo em vista a questão coletiva, é pensar justamente que nós trabalhamos com pessoas, aqui dentro da Casa, e que nós temos que cuidar dessas pessoas, tendo em vista que, cada um, possui suas particularidades, suas individualidades. É necessário fornecer essas ferramentas de autocuidado, saúde mental, para que possam se conhecer e conhecer suas vulnerabilidades, que podem afetar o seu dia a dia no trabalho. Para que tudo funcione bem, essas pessoas também têm que estar bem”, enfatizou Ruan.