Teatro Arthur Azevedo tem lotação máxima para 750 espectadores, mas a direção do estabelecimento informou que estão liberados apenas 200 lugares.
A vereadora Silvana Noely (PTB) utilizou a tribuna, durante sessão plenária desta quarta-feira, 10, para comentar sobre um requerimento entregue à secretaria estadual de cultura (SECMA), solicitando a revisão das políticas sanitárias contra a Covid-19, para possibilitar o aumento do quantitativo de pessoas dentro dos teatros.
Silvana Noely disse que junto com o requerimento foi entregue uma carta assinada pelas escolas de danças de São Luís, representada pelos seus diretores. Na carta é informado que o governo do estado liberou diversos setores, entre eles os cinemas e estádios de futebol, porém, os teatros estão operando com pequena capacidade.
“Os teatros estão operando de forma reduzida, o que inviabiliza a dinâmica de qualquer produção artística. Ressaltando que os produtores ainda devem pagar a pauta, 10% da bilheteria, a fita de linóleo, globo, máquina de fumaça e demais gastos para produção”, disse.
A parlamentar informou que o teatro Arthur Azevedo tem lotação máxima para 750 espectadores, mas a direção do estabelecimento informou que estão liberados apenas 200 lugares. “Tal quantitativo mostra-se insuficiente para o porte do teatro com os protocolos já estabelecidos”, disse.
Silvana Noely ressaltou que a vacinação em São Luís está muito avançada, já sendo aplicada até mesmo a terceira dose da vacina para as pessoas idosas e a segunda dose para adolescentes, o que permite liberar uma quantidade maior de pessoas dentro dos teatros, acompanhando os espetáculos culturais.
“É notório que o setor cultural foi extremamente prejudicado pela pandemia, entretanto, tal quadro deve ser revertido diante da vacinação da população ludovicense. Cabe salientar que o teatro é um ambiente de pouca movimentação durante as apresentações”, destacou.
Na ocasião, a vereadora comentou que o governo do estado liberou partidas com público no estádio Castelão com até 6 mil lugares na arquibancada, enquanto os teatros continuam com a capacidade muito reduzida.