O vereador é o autor da proposta que solicitou a instauração da CPI na Câmara
O vereador Umbelino Junior (PL) usou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís, na sessão desta segunda-feira (19), para tratar sobre a CPI da Saúde. Obtendo a maioria dos votos a favor da instalação da comissão – mais de 18 assinaturas – o parlamentar enviou o documento à presidência, que deliberou pela resolução. Ele criticou ação do vereador Raimundo Penha (PDT), que teria encaminhado documento para retirada de assinaturas, o que inviabilizaria a instauração da CPI.
“Nosso dever é fazer com que o setor público seja transparente. E por conta disso, faço estes esclarecimentos aos colegas, pois, fiquei responsável pelo encaminhamento da CPI da saúde em São Luís. Soubemos, agora na sessão, que o líder do Governo Municipal, vereador Raimundo Penha, encabeçar uma retirada de assinaturas dos parlamentares. E foi feito um movimento que pareceu haver algum vício no documento que emiti, tratando da CPI da Saúde”, apontou o vereador Umbelino Júnior.
Umbelino Júnior lembrou que a participação na CPI da Saúde não é obrigatória. “Nenhum de nós pode obrigar um vereador a participar de CPI. É incabível e acredito na procuradoria desta casa, acredito em cada um dos colegas parlamentares que mantenham sua assinatura. Vejo que o líder do Governo Municipal falha ao encaminhar documento sem embasamento legal. Se for necessário nós garantirmos que a CPI seja instaurada, ela será”, afirmou.
Ele destacou que não pretende ser o presidente da CPI da Saúde, mas apenas quer desempenhar seu trabalho pelo direito da população. “Não preciso ser presidente de CPI para fazer meu trabalho. Digo à população que fique tranquila e saber que, o que estamos propondo não seria necessário que tivéssemos uma saúde pública adequada a quem precisa. Nada foi feito de forma unilateral. Foram dois anos para que as informações solicitadas fossem enviadas. Temos essa motivação de ver elucidadas muitas questões relativas à saúde de São Luís”, frisou Umbelino Júnior.
O parlamentar finalizou o seu discurso na tribuna defendendo que “a saúde pública deve ter qualidade, assim como a saúde privada, pois há recursos para isso”.