Vereador Marcial Lima defende São João descentralizado e critica contratação de artistas de outros Estados

O vereador Marcial Lima (PRTB), grande incentivador da cultura popular do Maranhão, defendeu a descentralização dos festejos juninos e afirmou que tanto São Luís, como as cidades no entorno da Ilha, possuem manifestações suficientes para lotar todos os arraiais.

Ele afirmou não ser contrário à contratação de artistas de outros Estados, porém, os altos valores dos cachês que serão pagos pelo governo do Maranhão, deveriam ser divididos com as apresentações locais. A programação do São João do Maranhão, promovido pelo governo estadual será no período de 19 a 30 de junho, e contará com as presenças dos cantores Alceu Valença e Elba Ramalho, dentre outros.

“É preciso ouvir quem faz a cultura antes de definir uma programação. Quem faz a cultura precisa ser ouvido. Nós temos aqui manifestações da capital maranhense e no entorno da Ilha, suficientes para encher todos os nossos arraiais. Eu defendo o São João descentralizado e, quando você trás alguém de outro Estado pra se apresentar no período junino, especificamente, em uma festa pública mantida pelo Governo do Estado, você diminui a quantidades de apresentações das nossas manifestações. Este cachê pago pra alguém de fora poderia ser dividido com várias apresentações”, acentuou Marcial Lima, destacando a importância da maior festa popular do Nordeste que reúne famílias e gera emprego e renda para a população.

O vereador Marcial Lima sugeriu ainda o aumento da quantidade de dias do São João, além do resgate dos arraiais que foram desativados e, também, o pagamento de mais brincadeiras para que elas pudessem se dividir e descentralizar suas apresentações por toda a llha de São Luís.

“Infelizmente, nosso São João perde a característica e é diminuído o período. O São João de São Luís, por exemplo, deixou de fora o Arraial de Santo Antônio. O governo deveria incentivar muito mais a descentralização do São João, como já foi ano passado. Nada contra ninguém que está vindo de fora, mas entendo que este alto cachê que se paga para atração de fora poderia ficar por aqui mesmo, aumentando dessa forma, a quantidade de apresentações, de manifestações, de brincadeiras nos nossos arraiais espalhados pela Ilha”, finalizou Marcial Lima.