Na manhã de ontem,7, o vereador e presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto e Lazer, Marcos Castro (PMN), recebeu em seu gabinete um grupo de artesãos de São Luís. A reunião buscou o diálogo situacional sobre trabalho da classe, produção, comercialização e o impacto da crise imposta pela Covid-19.
O grupo formado por 7 artesãos que produzem e vendem os seus produtos na capital, falou sobre as dificuldades enfrentadas diariamente desde o início da pandemia de Covid-19, principalmente pelo cancelamento de eventos importantes, como grandes feiras, onde eles costumam comercializar os produtos, e pela retração no turismo, que afetou a atividade em geral.
Na oportunidade, o grupo ainda explicou que para conseguir o sustento diário, teve que se reinventar e buscar novas maneiras para superar a crise. Muitos passaram a produzir em casa e comercializar os produtos por meios digitais.
Atento a toda dificuldade enfrentada e relatada, Marcos Castro deixou claro que é preciso continuar olhando para as classes mais afetadas ao longo desses quase dois anos. “É incrível como eles continuaram buscando conhecimento, parcerias, formas de cooperação e alternativas para vender os seus produtos. Precisamos e vamos buscar alternativas para recuperar a economia desse setor importante, apoiar e oxigenar a produção dessa classe tão significativa pra São Luís. Eles podem contar comigo”, frisou o vereador.
Os efeitos da crise para a classe
De acordo com uma pesquisa realizada em 2020, pelo SEBRAE em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, o segmento do artesanato entrou para o grupo dos cinco setores mais afetados pela crise, ficando atrás dos setores de turismo, alimentação, beleza e economia criativa.