Missionários da Igreja Universal do Reino de Deus estão sofrendo perseguições em Angola, alegou a parlamentar
Em discurso na sessão plenária desta terça-feira, 18, a vereadora Rosana da Saúde (Republicanos), enviou solidariedade ao grupo de missionários da Igreja Universal do Reino de Deus, em Angola, deportado na última semana por questões políticas e religiosas.
Na tribuna do parlamento municipal, a vereadora argumentou que a deportação dos missionários representa uma perseguição religiosa inconcebível e uma clara violação aos tratados internacionais.
“Temos a certeza que as ações praticadas contra esses brasileiros não representam todo o povo angolano, que é grato pela assistência religiosa prestada, e muito se entristecem com a arbitrariedade praticada por aqueles que fazem da intolerância religiosa um projeto político”, enfatizou a parlamentar.
Rosana da Saúde destacou ainda que o tratamento dispensado aos missionários deportados representa um retrocesso nos ditames universais dos direitos humanos e na liberdade dos povos. “Que esses heróis sigam firmes, proclamando as boas novas do amor cristão”, concluiu.
Entenda o caso
Ao todo, 17 integrantes já foram expulsos de Angola devido a ações de perseguição religiosa e política, sem apoio do Ministério das Relações Exteriores e do governo brasileiro. Alguns trabalhavam há 20 anos em projetos sociais no país africano.
Um grupo com nove missionários deportados chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na última quarta-feira, onde foram recepcionados pelo presidente da Igreja Universal no Brasil, o bispo Edir Macedo.