As vereadoras Karla Sarney (PSD) e Concita Pinto (PCdoB) repercutem o julgamento de Lucas Porto, acusado de assassinar a publicitária Mariana Costa em 2016 em São Luís. A sessão acontece no Fórum Desembargador Sarney Costa, na capital maranhense
Na sessão desta quarta-feira (30), as vereadoras Karla Sarney (PSD) e Concita Pinto (PC do B), que é procuradora da Mulher da Câmara Municipal de São Luís, falaram sobre o julgamento do empresário Lucas Porto, que está ocorrendo no Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís. Ele é suspeito de assassinar Mariana Costa, no ano de 2016, em São Luís.
Karla Sarney, que é da família da vítima, manifestou seu desejo que a justiça seja feita, após quase 5 anos do crime ter ocorrido. “Após quatro anos e 7 meses desse bárbaro crime, finalmente acontecerá o tão esperado julgamento, que eu acredito que não valerá somente por Mariana, mas por outras mulheres que já perderam a vida para o feminicídio”, enfatizou Karla Sarney.
Para a parlamentar, o caso servirá de exemplo. “Eu espero que a justiça, de fato, seja feita, e que este caso sirva de exemplo para ser implementada leis mais duras contra a violência feminina. Eu não posso ficar calada, estou aqui para representar todas as cidadãs, e estamos prontas para apresentar projetos de lei para diminuir a violência contra a mulher”, finalizou Karla.
Manifestação
A vereadora Concita Pinto participou na manhã desta quarta-feira,30, ao lado da família e amigos de Mariana, de uma manifestação em frente ao Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís.
Em entrevista, a vereadora disse esperar por justiça. “Espero que a Justiça seja feita, pois essa é uma luta que vai continuar após a condenação do réu. Nosso mandato está à disposição das mulheres que sofrem violência, vamos continuar lutando por elas”, afirmou Concita Pinto.
Crime
Mariana Costa era sobrinha-neta do ex-presidente da República, José Sarney, e foi encontrada morta em 2016 no apartamento onde morava, no bairro Turu, em São Luís. As investigações da Polícia Civil do Maranhão apontaram que ela foi estuprada e morta por asfixia.
O empresário Lucas Porto, cunhado da vítima, foi preso como principal suspeito do crime. À polícia, ele confessou a autoria, e afirmou que teria matado a jovem por uma atração que ele sentia por Mariana e que não era correspondida.
A data do assassinato de Mariana Costa, 13 de novembro, virou símbolo de luta contra a violência com a criação do Dia Estadual de Combate ao Feminicídio. Um projeto foi criado para ajudar as famílias de mulheres que foram mortas ou que sofrem com a violência.