Parlamentares enfatizaram importância da geração de emprego e renda e debateram sobre polêmica do símbolo da Loja
Na sessão ordinária realizada nesta quarta-feira (21), o vereador Marquinhos (DEM) utilizou o pequeno expediente para falar, dentre outros assuntos, sobre o aumento no valor destinado ao fundo eleitoral partidário. Durante o pronunciamento, Marquinhos repudiou a medida, cuja gravidade se potencializa pelo momento de crise vivido em todo o país.
“Vivemos uma crise sem precedentes, pessoas desempregadas, pessoas morrendo nos quatro cantos do país. Mesmo assim, assistimos a maneira como o Congresso Nacional, de maneira imoral e covarde, aprova este fundo com quase R$6 bilhões”, afirmou o vereador.
Em seguida, Marquinhos também destacou que vem acompanhando a polêmica acerca da instalação de uma unidade das Lojas Havan em São Luís, acompanhada de um tradicional símbolo da franquia: uma réplica da Estátua da Liberdade. O vereador apresentou uma moção de aplausos ao proprietário da loja, Luciano Hang, pela expansão da loja no mercado ludovicense.
“Muita coragem e espírito empreendedor para gerar renda e emprego para a nossa cidade num período de crise como esse. São mais de 300 famílias que irão se beneficiar e levar o sustento para suas famílias”, salientou.
O co-vereador Jhonatan Soares, do Coletivo Nós (PT), também comentou alguns pontos mencionados pelo vereador Marquinhos. Jhonatan enfatizou que também considera imoral a aprovação do aumento do fundo partidário. “É importante, além do repúdio, verificar como nossos partidos votaram essa questão”, sugeriu.
Sobre a implantação das Lojas Havan em São Luís, com a instalação da réplica da Estátua da Liberdade, Jhonatan Soares discordou do vereador Marquinhos, afirmando que a polêmica não é pela mera implantação da estátua, mas sobre o que ela significa. “Qual é o sentido de um país de terceiro mundo, como o nosso, que estava em ascendência econômica e sofreu uma derrocada, implantar em suas terras o símbolo do imperialismo americano, do capitalismo que segrega e mata?”, perguntou.
Ao final do pronunciamento, Jhonatan Soares enfatizou que ninguém é contra a geração de emprego e renda, mas que é legítima a discussão acerca da validade dos símbolos estadunidenses para o Maranhão.